## Expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve aumenta, o euro ainda vai cair? O índice do dólar enfrenta uma pressão tripla
Especialistas do setor geralmente veem o futuro do euro com otimismo. Van Luu, chefe de câmbio global da Russell Investments, acredita que, sob a liderança do novo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a política do dólar se tornará mais dovish. Isso deve enfraquecer ainda mais a competitividade do dólar, e o euro em relação ao dólar (EUR/USD) deve ultrapassar a alta de aproximadamente 1.19 deste ano, atingindo uma nova máxima em quase quatro anos.
O chefe de estratégia G10 do Standard Bank, Steven Barrow, aponta que o dólar enfrentará uma pressão simultânea de três direções: o Banco do Japão deve aumentar as taxas em dezembro, a liderança do Federal Reserve tende a adotar uma política mais frouxa, e as políticas tarifárias comerciais enfrentam desenvolvimentos desfavoráveis. Ele afirma que o impacto desses três fatores "mesmo que não aconteça até o final do ano, certamente afetará o início de 2026".
**Dezembro é o período tradicional de fraqueza do dólar**
De acordo com estatísticas históricas, nos últimos dez anos, o índice do dólar caiu em dezembro com uma probabilidade de até 80%, com uma queda média de cerca de 0,91%, sendo o mês de pior desempenho do ano. A performance do mercado em 3 de dezembro confirma essa tendência — o índice do dólar caiu 0,08%, para 99,24, marcando nove dias consecutivos de queda; o euro em relação ao dólar subiu para 1,1637, continuando uma sequência de oito dias de alta.
**Expectativa de redução de juros é o principal motor**
Segundo os dados mais recentes da ferramenta FedWatch do CME Group, a probabilidade de o Federal Reserve cortar juros em 25 pontos-base em dezembro é de até 89,2%, e há expectativas de duas novas reduções até 2026. Essa expectativa de corte de juros continua pressionando o mercado a vender dólares.
Ao mesmo tempo, sinais de aumento de juros pelo Banco do Japão também estão se formando. Os dados mais recentes do mercado indicam que a probabilidade de o Banco do Japão aumentar as taxas em dezembro subiu para 80%, contrastando fortemente com a direção de política mais frouxa do Federal Reserve, ampliando ainda mais a diferença de juros entre os EUA e o Japão, o que é desfavorável ao dólar.
**O dólar ainda pode cair cerca de 2%**
Tim Baker, estrategista macro do Deutsche Bank, analisa que o índice do dólar deve recuar para perto do ponto mais baixo do terceiro trimestre, o que significa que há cerca de 2% de espaço para ajuste a partir do nível atual. Combinando com a fraqueza sazonal de dezembro, o risco de queda do dólar merece atenção.
No geral, a mudança na política do Federal Reserve, a expectativa de aumento de juros pelo Banco do Japão, além do possível nome de Jerome Powell como presidente do Federal Reserve, apontam para uma fraqueza adicional do dólar. A força de alta do euro em relação ao dólar ainda persiste, e os investidores devem acompanhar de perto como essas mudanças políticas irão se desenrolar.
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## Expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve aumenta, o euro ainda vai cair? O índice do dólar enfrenta uma pressão tripla
Especialistas do setor geralmente veem o futuro do euro com otimismo. Van Luu, chefe de câmbio global da Russell Investments, acredita que, sob a liderança do novo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a política do dólar se tornará mais dovish. Isso deve enfraquecer ainda mais a competitividade do dólar, e o euro em relação ao dólar (EUR/USD) deve ultrapassar a alta de aproximadamente 1.19 deste ano, atingindo uma nova máxima em quase quatro anos.
O chefe de estratégia G10 do Standard Bank, Steven Barrow, aponta que o dólar enfrentará uma pressão simultânea de três direções: o Banco do Japão deve aumentar as taxas em dezembro, a liderança do Federal Reserve tende a adotar uma política mais frouxa, e as políticas tarifárias comerciais enfrentam desenvolvimentos desfavoráveis. Ele afirma que o impacto desses três fatores "mesmo que não aconteça até o final do ano, certamente afetará o início de 2026".
**Dezembro é o período tradicional de fraqueza do dólar**
De acordo com estatísticas históricas, nos últimos dez anos, o índice do dólar caiu em dezembro com uma probabilidade de até 80%, com uma queda média de cerca de 0,91%, sendo o mês de pior desempenho do ano. A performance do mercado em 3 de dezembro confirma essa tendência — o índice do dólar caiu 0,08%, para 99,24, marcando nove dias consecutivos de queda; o euro em relação ao dólar subiu para 1,1637, continuando uma sequência de oito dias de alta.
**Expectativa de redução de juros é o principal motor**
Segundo os dados mais recentes da ferramenta FedWatch do CME Group, a probabilidade de o Federal Reserve cortar juros em 25 pontos-base em dezembro é de até 89,2%, e há expectativas de duas novas reduções até 2026. Essa expectativa de corte de juros continua pressionando o mercado a vender dólares.
Ao mesmo tempo, sinais de aumento de juros pelo Banco do Japão também estão se formando. Os dados mais recentes do mercado indicam que a probabilidade de o Banco do Japão aumentar as taxas em dezembro subiu para 80%, contrastando fortemente com a direção de política mais frouxa do Federal Reserve, ampliando ainda mais a diferença de juros entre os EUA e o Japão, o que é desfavorável ao dólar.
**O dólar ainda pode cair cerca de 2%**
Tim Baker, estrategista macro do Deutsche Bank, analisa que o índice do dólar deve recuar para perto do ponto mais baixo do terceiro trimestre, o que significa que há cerca de 2% de espaço para ajuste a partir do nível atual. Combinando com a fraqueza sazonal de dezembro, o risco de queda do dólar merece atenção.
No geral, a mudança na política do Federal Reserve, a expectativa de aumento de juros pelo Banco do Japão, além do possível nome de Jerome Powell como presidente do Federal Reserve, apontam para uma fraqueza adicional do dólar. A força de alta do euro em relação ao dólar ainda persiste, e os investidores devem acompanhar de perto como essas mudanças políticas irão se desenrolar.