No cenário das criptomoedas, a disputa entre a segunda maior criptomoeda e o Bitcoin (BTC) permanece como um dos principais focos do setor. Em outubro de 2025, o Bitcoin continua líder, com capitalização de mercado próxima de US$ 1,5 trilhão, enquanto a segunda maior registra US$ 500 bilhões. Mais do que uma competição entre ativos digitais, trata-se de um embate entre diferentes caminhos para o blockchain.
Como expoente do “Blockchain 2.0”, a segunda maior criptomoeda destaca-se pela arquitetura inovadora dos smart contracts. Enquanto o Bitcoin foca no sistema de pagamentos descentralizados, a segunda maior construiu uma infraestrutura financeira programável, viabilizando frentes como DeFi, NFTs e Web3. Atualmente, são processadas mais de 1,5 milhão de transações diárias, das quais 70% envolvem smart contracts. A força desse ecossistema consolidou a rede como principal escolha dos desenvolvedores.
No entanto, a liderança tecnológica não garante domínio de mercado. O Bitcoin, sustentado pelo mecanismo PoW e pelo status de “ouro digital” conquistado ao longo de 16 anos, alcança reconhecimento de 85% entre investidores institucionais. Após a migração da segunda maior para o PoS, o consumo de energia caiu consideravelmente, mas preocupações com segurança e o modelo de staking (“ricos ficam mais ricos”) mantêm alguns analistas cautelosos quanto ao valor de longo prazo.
Desde o começo de 2025, a segunda maior criptomoeda apresentou volatilidade própria. Investidores de varejo impulsionaram a demanda por ativos de alto risco, como meme coins e tokens de IA, com ganhos diários chegando a 20% em agosto. Por outro lado, dados on-chain mostram que endereços de grandes detentores registraram saída líquida trimestral, indicando retirada estratégica dos fundos institucionais.
Em contrapartida, o Bitcoin atraiu uma onda de recursos institucionais após a aprovação dos ETFs spot. A participação dos cinco maiores gestores de ativos subiu para 40%. Ao abrir os “canais financeiros tradicionais”, o Bitcoin conquistou status de ativo alternativo, ao lado do ouro e dos títulos públicos. Mesmo com desempenho superior da segunda maior frente ao BTC em 15 pontos percentuais em 2025, o diferencial de capitalização de mercado segue elevado.
Um possível ponto de inflexão pode ocorrer no início de 2026. Caso os ETFs spot da segunda maior criptomoeda sejam aprovados nos EUA, a expectativa é de entrada significativa de novos recursos, com alguns analistas projetando preços ambiciosos. Entretanto, isso depende da superação do gargalo de escalabilidade da Layer 2, já que as taxas de transação seguem acima de concorrentes.
No Bitcoin, o número de nós da Lightning Network já ultrapassou 50 000, e as transações em redes de segunda camada representam 20%. Essa arquitetura de “camada de pagamento + camada de valor” reforça o atributo de “óleo digital”. Em termos de regulação, a definição da SEC dos EUA sobre o enquadramento da segunda maior criptomoeda como valor mobiliário será decisiva para a confiança do mercado.
No curto prazo, as vantagens do Bitcoin em liquidez, aversão ao risco e conformidade regulatória permanecem sólidas. A segunda maior criptomoeda, por sua vez, já ocupa posição relevante em mercados de derivativos e liquidação de stablecoins, graças à constante evolução tecnológica. O cenário aponta para uma competição diferenciada: Bitcoin vinculado aos ciclos macroeconômicos e a segunda maior criptomoeda à inovação tecnológica.
Como destacou um especialista em blockchain: “As criptomoedas não são um jogo de soma zero. O Bitcoin provou a viabilidade da descentralização e a segunda maior demonstrou a programabilidade do blockchain.” Nos próximos anos, o provável não é uma superação, mas sim a coevolução desses dois paradigmas. O foco dos investidores deve estar no roadmap tecnológico da segunda maior, incluindo futuras atualizações e soluções de escalabilidade, em vez de comparações superficiais de market cap.
É possível minerar cerca de 0,0018 bitcoins por dia, levando aproximadamente dois anos para obter um bitcoin. Dificuldade de mineração e custos de energia influenciam diretamente esse processo.
Em 31 de outubro de 2025, 1 BTC vale aproximadamente US$ 109 087,85. Este valor, entretanto, pode variar rapidamente.
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