
O agente, também chamado de Introducing Broker (IB), é a pessoa física ou jurídica que firma parceria com uma plataforma ou projeto para atrair novos usuários, sendo remunerado por comissões ao impulsionar cadastros, negociações ou pagamentos. Os agentes recebem bônus únicos ou participação recorrente nas receitas, conforme os termos acordados. Esse modelo é amplamente utilizado em exchanges de criptomoedas, wallets e agregadores de pagamento.
Os agentes influenciam diretamente o custo de aquisição de usuários, a experiência dos clientes e a velocidade de crescimento das plataformas. Compreender como funcionam os programas de agentes permite avaliar tanto as oportunidades quanto os riscos envolvidos.
Para pessoas físicas ou equipes, ser agente é uma forma regularizada de monetizar tráfego, com ganhos provenientes, principalmente, de rebates de comissão e bônus por tarefas. Para plataformas, as redes de agentes ampliam o acesso a mercados locais e reduzem custos de marketing. Para o usuário final, o cadastro via link de indicação de um agente costuma trazer descontos em taxas ou pacotes de boas-vindas; porém, é essencial verificar a conformidade e confiabilidade do agente.
Exemplo: Se um usuário gera US$10.000 em taxas de negociação ao longo de um ano e a plataforma repassa 30% ao agente, este recebe cerca de US$3.000. Em alternativa, no modelo CPA (custo por ação), o agente recebe um bônus único ao ativar o usuário, sem participação futura nas receitas.
Os principais mecanismos envolvem: “como as comissões são calculadas”, “como ocorre o rastreamento” e “como é feito o pagamento”.
Existem dois modelos principais de comissão:
O rastreamento é feito por links de indicação exclusivos ou códigos de convite. As plataformas atribuem as atividades dos usuários a esses parâmetros para garantir o crédito correto e evitar fraude. Medidas comuns de prevenção incluem KYC, restrições de dispositivo/IP e limites mínimos para “negociações qualificadas”.
Os pagamentos costumam ser diários ou semanais. As plataformas disponibilizam dashboards com usuários qualificados, taxas geradas e comissões pendentes; os agentes podem exportar esses dados para conferência. Qualquer registro anormal gera revisão manual.
O processo padrão envolve:
Os agentes concentram suas atividades em exchanges de criptomoedas, wallets e plataformas de pagamento, impulsionando o ciclo “cadastro → KYC → negociação/uso”.
Nas exchanges, os agentes usam links de indicação para promover negociações spot ou de derivativos. Na Gate, por exemplo, os agentes recebem links; quando usuários se cadastram por eles, concluem o KYC e negociam, a plataforma repassa parte das taxas conforme estrutura escalonada (detalhes nas páginas oficiais da Gate). Os tetos de participação variam entre spot e derivativos, sendo derivativos geralmente mais vantajosos.
Em wallets e provedores de pagamento, o foco é ativação de usuários e volume de transações—como “realizar a primeira transferência on-chain” ou “comprar cripto com moeda fiduciária acima de um valor mínimo”. Nesses casos, predominam modelos CPA ou revenue share de baixa porcentagem.
Em ambientes de comunidade e educação, agentes promovem workshops presenciais ou bootcamps de negociação, oferecendo kits de ferramentas, cursos de gestão de riscos e suporte para dúvidas, aumentando retenção e engajamento. Algumas equipes ainda colaboram com market makers ou fornecedores de ferramentas quantitativas para estimular a atividade dos usuários.
Os riscos estão ligados a compliance, práticas de marketing, gestão de fundos e coordenação de equipe. Estratégias direcionadas de gestão de risco reduzem significativamente possíveis perdas.
Compliance: Informe sempre que investimentos não têm garantia de principal e que retornos não são assegurados; não faça marketing para menores ou regiões restritas; mantenha materiais promocionais para auditoria. Revise os termos de agente e restrições regionais para evitar riscos jurídicos internacionais.
Marketing: Não exagere retornos nem sugira lucros garantidos. Não promova esquemas de gestão (“negociação em nome do usuário”). Apresente descontos, conteúdos educativos e avisos de risco de forma equilibrada.
Fundos & Pagamentos: Use apenas contas oficiais da plataforma para receber comissões e faça conciliações regulares. Implemente controles de permissão na equipe para evitar alterações não autorizadas em preços ou rebates privados que possam gerar conflitos.
Prevenção à Fraude: Mantenha listas internas de permissão/bloqueio e processos de verificação secundária. Suspenda pagamentos em casos de picos anormais ou múltiplos cadastros de um mesmo dispositivo/IP até revisão da plataforma. Encerre canais, se necessário.
As tendências atuais mostram operações mais alinhadas à conformidade, programas sofisticados e foco crescente em retenção de usuários—respaldadas por dados públicos:
O agente é um intermediário que facilita transações para terceiros, sem possuir o produto; o distribuidor compra produtos para revenda, assumindo o estoque e os riscos. Em resumo: agentes ganham comissões; distribuidores lucram na revenda. No mercado cripto, agentes auxiliam clientes na execução de ordens em troca de rebate, enquanto distribuidores compram ativos para revenda direta.
Na consignação, o vendedor não assume riscos sobre o produto—ele apenas realiza vendas e recebe comissão pelo volume vendido. O distribuidor compra o estoque antecipadamente, assumindo o risco de não vender, mas com potencial de lucro maior. Consignação é indicada para quem tem capital limitado; distribuição exige mais recursos e controle de mercado. Cada modelo tem vantagens e desvantagens—escolha conforme sua capacidade.
Agentes lucram principalmente com rebates de taxas de negociação e divisão de comissões com clientes indicados. Em plataformas como a Gate, o agente recebe uma porcentagem das taxas geradas pelos clientes—quanto mais negociam, maior o ganho. Não é necessário investir capital próprio em compra ou venda de ativos; o agente presta serviços e recebe taxas intermediárias.
Se você tem uma rede de contatos consolidada, boa comunicação e disposição para orientar clientes de forma profissional, tem perfil para atuar como agente. A função exige pouco investimento e baixo risco, mas demanda tempo e dedicação para captar clientes. Recomenda-se registrar-se como agente em plataformas como a Gate para conhecer a estrutura de comissões antes de se dedicar integralmente.
Agentes legítimos não são responsáveis pelos resultados dos investimentos dos clientes—cada um assume seus próprios riscos. O papel do agente é fornecer informações corretas sobre a plataforma, explicar taxas de forma transparente e auxiliar nas operações. Propaganda enganosa, omissão de riscos ou fraude podem gerar responsabilidade legal—por isso, a integridade é fundamental.


