
Definir o destinatário consiste em especificar quem receberá os fundos em uma transferência ou durante a interação com um smart contract. Esse processo inclui inserir o endereço do destinatário, selecionar a rede de transferência correta e adicionar um memo ou observação, caso necessário.
Pense no endereço como o “número da carteira”. A rede é a “rota” pela qual sua transferência será processada. Cada rota se conecta apenas ao seu sistema específico de endereços, portanto, é fundamental combinar corretamente endereço e rede.
Definir o destinatário se reflete em campos como endereço do destinatário, seleção de rede e memo ou observação nos formulários de transação. Em interações com smart contracts, essas informações normalmente são passadas como parâmetros.
Os campos mais comuns são “to” ou “recipient”. Em transferências de tokens, esse parâmetro determina o destino dos ativos. Na mintagem de NFT, o destinatário pode ser quem iniciou a transação.
Para definir o destinatário, é imprescindível informar: o endereço do destinatário, a rede de transferência e, quando exigido, um memo ou tag. A ausência de qualquer um desses dados pode resultar em falha na transação ou perda irreversível dos fundos.
O endereço corresponde ao número da carteira do destinatário. A rede determina qual blockchain ou canal será utilizado. O memo (ou tag) é um identificador adicional, obrigatório em certos ativos para diferenciar contas sob o mesmo endereço.
Cada blockchain possui formatos de endereço, opções de rede e exigências de memo distintas. É essencial seguir as regras específicas de cada rede ao definir o destinatário.
Por exemplo, endereços Ethereum começam com “0x”, enquanto endereços Tron iniciam com “T”. XRP e XLM normalmente exigem tag ou memo; sem esse dado, os fundos podem chegar, mas não serão creditados à subconta correta.
Alguns ativos, como USDT, suportam múltiplas redes. É fundamental escolher a rede compatível com o endereço do destinatário; caso contrário, os ativos podem ser perdidos por incompatibilidade.
O processo é semelhante tanto em carteiras quanto em saques em exchanges — o essencial é validar o endereço e a rede. Veja como realizar o procedimento na Gate:
Passo 1: Confirme o tipo de ativo e a rede do destinatário. Na página de saque, selecione o ativo e a rede correspondente ao endereço informado.
Passo 2: Insira ou cole o endereço do destinatário, obtendo-o por cópia, leitura de QR code ou seleção de contato.
Passo 3: Confira alguns caracteres no início e no final do endereço e valide se a rede está adequada ao ativo.
Passo 4: Caso seja necessário memo ou tag, preencha e revise atentamente.
Passo 5: Informe o valor do saque e envie a solicitação. Para novos endereços, faça primeiro um teste com valor reduzido.
Passo 6: Ative lista de endereços confiáveis, proteção de saque e autenticação em duas etapas na Gate para reforçar a segurança.
Nas interações com smart contracts, a definição do destinatário ocorre normalmente por parâmetros como “to” ou “recipient”, determinando qual endereço receberá os fundos ou ativos.
Em transferências de tokens, as funções aceitam o endereço do destinatário como parâmetro. Em operações de aprovação ou transferências delegadas, aparecem parâmetros como “spender”, mas o destinatário final deve sempre estar claro.
Em mintagem de NFT, o contrato pode enviar novos ativos para quem iniciou a transação. Se a mintagem for para terceiros, informe explicitamente o endereço correspondente na interface ou nos parâmetros.
A mitigação de riscos depende da conferência rigorosa das informações e da limitação de exposição em testes — uma vez registrada, a transação no blockchain é irreversível.
Passo 1: Revise caracteres iniciais e finais do endereço e valide a rede selecionada.
Passo 2: Para ativos que exigem memo ou tag, preencha sempre corretamente. Dados ausentes ou errados impedem o crédito dos fundos.
Passo 3: Para novos endereços, realize primeiramente uma transferência de valor reduzido antes de movimentar quantias maiores.
Passo 4: Atenção ao “address poisoning”, quando endereços semelhantes são inseridos em sua lista de contatos ou histórico. Sempre prefira QR codes ou contatos verificados.
Passo 5: Ative listas de endereços confiáveis e autenticação em duas etapas, tanto na carteira quanto na Gate, para restringir endereços autorizados a saques.
Identificadores legíveis podem ser vinculados a endereços de carteira para minimizar erros de digitação. É comum associar um apelido a um endereço real.
Em alguns sistemas, o apelido retorna o endereço da carteira. Antes de concluir a transação, confira se o endereço resolvido corresponde à sua intenção.
Definir o destinatário é especificar quem recebe seus fundos. Autorização permite que um aplicativo ou smart contract utilize seus ativos; são conceitos distintos.
Whitelist limita para quais endereços é possível enviar fundos — trata-se de um recurso de segurança, não parte da definição do destinatário. Mesmo usando um endereço em whitelist, confirme sempre endereço e rede antes de transferir.
Adote as seguintes práticas: obtenha endereços de fontes confiáveis; valide endereço e rede; inclua memo ou tag quando solicitado; e faça testes com valores reduzidos antes de transferências maiores.
Sempre que possível, ative whitelist e autenticação multifator para mitigar riscos operacionais. Ao interagir com smart contracts, leia atentamente as descrições dos parâmetros para garantir que os ativos sejam enviados ao campo de destinatário correto.
Sim, compartilhar seu QR code de pagamento é seguro. Ele contém apenas seu endereço de recebimento — terceiros podem enviar fundos, mas não visualizar ou sacar seus ativos. É como divulgar seu endereço residencial: pessoas podem enviar correspondências, mas não têm acesso à sua casa. Contudo, sempre utilize QR codes provenientes de fontes oficiais para evitar golpes de phishing.
Isso ocorre porque diferentes tags podem estar associadas ao mesmo endereço de recebimento. Em plataformas como a Gate, o mesmo endereço pode ser identificado como conta pessoal, de exchange ou de contrato — diferentes carteiras também exibem essas informações de formas variadas. Sempre valide os dados do destinatário usando um explorador de blockchain oficial.
Sim. Embora alguns endereços de blockchain sejam semelhantes (como Ethereum e Arbitrum), eles não são intercambiáveis — cada um representa uma conta independente em sua rede. Certifique-se de obter o endereço correto do destinatário na rede de destino antes de transferir; caso contrário, os fundos podem não ser entregues ou acabar em uma conta errada. Solicite sempre o endereço específico para cada blockchain.
Depende do local onde foram cadastradas. Na Gate, normalmente é possível atualizar o endereço de recebimento após a verificação de segurança (como confirmação por e-mail). Entretanto, se o endereço estiver codificado em um smart contract ou whitelist, a alteração é mais complexa e pode exigir atualização ou reimplantação do contrato. Sempre confira permissões e custos antes de realizar alterações.
Normalmente, a transação falha ou os fundos são enviados para um endereço incorreto. Como os endereços de blockchain têm checksums, a maioria das carteiras identifica erros e bloqueia a confirmação. Porém, se o endereço digitado for válido, mas incorreto (existente), os fundos serão enviados para lá e dificilmente poderão ser recuperados. Sempre revise cuidadosamente os endereços — prefira copiar e colar em vez de digitar manualmente.


