Hong Kong pede a suspensão das operações de criptoativos de instituições de origem chinesa, visando a mitigação de riscos.

No dia 24 de setembro, segundo um relatório da Deep Tide TechFlow, várias instituições em Hong Kong estão sendo solicitadas a reduzir suas operações de criptoativos. Este movimento, revelado em um artigo da Caixin, pede a plataformas de internet, corretoras de valores de origem chinesa, bancos de origem chinesa e outras entidades baseadas em Hong Kong que suspendam temporariamente suas atividades relacionadas a criptoativos, incluindo investimentos, negociações, emissão de RWA e moeda estável.

Particularmente, as corretoras que possuem a qualificação de “prestação de serviços de negociação de criptoativos” estão sob rigorosa supervisão, pois permitem que os clientes negociem diretamente Bitcoin, Ethereum, USDT e outros em suas contas. As autoridades de Hong Kong classificam os criptoativos em tipo de título e não título, impondo várias restrições às empresas de criptomoeda de origem chinesa.

A essência do fortalecimento dessa regulamentação é prevenir os riscos sistêmicos e de dependência que podem surgir da dependência de empresas nacionais de moedas estáveis atreladas ao dólar e de sistemas de criptomoedas não garantidos. O chamado modelo de “empresa financeira” será restrito, e os métodos de aquisição de criptoativos que muitas empresas de origem chinesa haviam divulgado serão quase certamente limitados.

Sinceramente, acho que mesmo com essas restrições, o crescimento do mercado de criptoativos não pode ser parado. Na verdade, uma regulação excessiva pode apenas ameaçar a posição de Hong Kong como um centro financeiro. As autoridades proclamam “evitar riscos”, mas isso parece ser apenas um desejo de reforçar o controle centralizado. Para nós, investidores individuais, isso apenas aumenta o trabalho de procurar outra contraparte.