A taxa de inadimplência para os títulos hipotecários comerciais MBS (CMBS) atingiu recentemente um marco alarmante, subindo para um recorde de 11,8 por cento em outubro. Isso representa um aumento de 63 pontos de base em um único mês e agora está mais de um ponto percentual acima do pico pós-crise financeira de 2008, que foi de 10,7 por cento. Os dados pintam um quadro preocupante do mercado imobiliário comercial, que tem estado sob pressão desde que o trabalho remoto remodelou a demanda por espaço de escritório.
O aumento das inadimplências tem sido constante desde outubro de 2022, à medida que os proprietários de imóveis enfrentam desafios de refinanciamento, taxas de juros mais altas e uma demanda mais fraca por inquilinos. Muitos edifícios de escritórios nas principais cidades permanecem parcialmente vazios, forçando os proprietários a renegociar contratos de arrendamento a taxas mais baixas ou enfrentar inadimplências em seus empréstimos.
Os analistas afirmam que a situação pode piorar nos próximos trimestres à medida que uma onda de empréstimos comerciais se aproxima do vencimento. Com os custos de empréstimos ainda altos e as avaliações a cair, muitos proprietários podem não conseguir refinanciar em termos razoáveis, elevando ainda mais as taxas de incumprimento.
Este é o nível de stress mais alto no setor de empréstimos para escritórios em mais de duas décadas. A última vez que as inadimplências aumentaram de forma tão severa foi durante a crise financeira global, seguida pela queda do petróleo em 2016, mas a situação de hoje parece ser mais sistémica, à medida que o trabalho híbrido continua a transformar a forma como as empresas utilizam o espaço de escritório.
A tendência serve como um aviso para bancos e investidores: o mercado imobiliário comercial está a entrar em território desconhecido, e a dívida de escritórios pode tornar-se um dos maiores obstáculos económicos à medida que nos dirigimos para 2025.
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A taxa de inadimplência para os títulos hipotecários comerciais MBS (CMBS) atingiu recentemente um marco alarmante, subindo para um recorde de 11,8 por cento em outubro. Isso representa um aumento de 63 pontos de base em um único mês e agora está mais de um ponto percentual acima do pico pós-crise financeira de 2008, que foi de 10,7 por cento. Os dados pintam um quadro preocupante do mercado imobiliário comercial, que tem estado sob pressão desde que o trabalho remoto remodelou a demanda por espaço de escritório.
O aumento das inadimplências tem sido constante desde outubro de 2022, à medida que os proprietários de imóveis enfrentam desafios de refinanciamento, taxas de juros mais altas e uma demanda mais fraca por inquilinos. Muitos edifícios de escritórios nas principais cidades permanecem parcialmente vazios, forçando os proprietários a renegociar contratos de arrendamento a taxas mais baixas ou enfrentar inadimplências em seus empréstimos.
Os analistas afirmam que a situação pode piorar nos próximos trimestres à medida que uma onda de empréstimos comerciais se aproxima do vencimento. Com os custos de empréstimos ainda altos e as avaliações a cair, muitos proprietários podem não conseguir refinanciar em termos razoáveis, elevando ainda mais as taxas de incumprimento.
Este é o nível de stress mais alto no setor de empréstimos para escritórios em mais de duas décadas. A última vez que as inadimplências aumentaram de forma tão severa foi durante a crise financeira global, seguida pela queda do petróleo em 2016, mas a situação de hoje parece ser mais sistémica, à medida que o trabalho híbrido continua a transformar a forma como as empresas utilizam o espaço de escritório.
A tendência serve como um aviso para bancos e investidores: o mercado imobiliário comercial está a entrar em território desconhecido, e a dívida de escritórios pode tornar-se um dos maiores obstáculos económicos à medida que nos dirigimos para 2025.
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