Os bancos centrais do Brasil e de Hong Kong pilotaram com sucesso uma plataforma de financiamento comercial transfronteiriço de CBDC utilizando os protocolos de interoperabilidade do Chainlink.
A Cimeira de Blockchain Latam 2025 contará com laboratórios de tokenização do mundo real com bancos centrais e grandes instituições financeiras a participar.
Uma avaliação conjunta das autoridades monetárias do Brasil e de Hong Kong validou um caso de uso prático para a tecnologia blockchain no comércio internacional. O projeto, que envolveu uma plataforma de financiamento de comércio transfronteiriço operada pelo banco digital brasileiro Banco Inter, foi realizado sob a supervisão do Banco Central do Brasil e da Autoridade Monetária de Hong Kong.
O seu objetivo era avaliar como a tecnologia de livro-razão distribuído poderia aumentar a eficiência e a segurança das operações de liquidação tanto para exportações como para importações. A avaliação recriou a sequência de ponta a ponta de uma transação de exportação entre duas infraestruturas financeiras digitais independentes.
Este exercício técnico constitui um componente da Fase 2 dentro do projeto Drex do Brasil, a empreitada da moeda digital do banco central nacional. A simulação criou um corredor digital ligando a rede Drex do Brasil à plataforma Ensemble de Hong Kong, uma estrutura de blockchain desenvolvida no âmbito do Projeto Ensemble da HKMA.
A interoperabilidade para vincular estas duas redes separadas foi alcançada utilizando protocolos do fornecedor de infraestrutura Chainlink. A conexão estabelecida facilitou o teste de um mecanismo de liquidação coordenada que utilizava ativos tokenizados, sugerindo uma potencial transição das práticas tradicionais de financiamento comercial, passo a passo.
Mecanismos Técnicos e Principais Participantes no Teste Piloto
O domínio do financiamento de comércio inclui os arranjos de crédito e os sistemas de pagamento que permitem aos importadores e exportadores engajar-se em negócios internacionalmente. Este campo tem sido tradicionalmente visto como operacionalmente complexo e dependente de intervenção manual.
O piloto conjunto Brasil-Hong Kong enfrentou estas questões de forma direta através da implementação de contratos inteligentes. Estes programas automatizados executaram os termos acordados da transação, garantindo que o pagamento estivesse sincronizado com a entrega dos documentos de propriedade.
O grupo global de serviços financeiros Standard Chartered também participou do piloto, emprestando seu amplo conhecimento dos mercados financeiros internacionais. A parceria entre Banco Inter e Chainlink não é nova, uma vez que as duas organizações já trabalharam juntas em fases anteriores da iniciativa Drex.
O Contexto Brasileiro: A Aceleração do Real Digital e da Adoção de Stablecoins
Esta iniciativa transfronteiriça alinha-se com uma fase de maior foco na moeda digital pelo Banco Central do Brasil. O trabalho de desenvolvimento do piloto do real digital progrediu a um ritmo mais acelerado ao longo dos últimos doze meses. O objetivo da instituição é criar uma moeda digital sintética que incorpore programabilidade, controles de privacidade e um grau de descentralização gerida.
O mercado brasileiro teve uma expansão considerável no uso de stablecoins. O Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, forneceu uma métrica específica para essa tendência em uma conferência em fevereiro, revelando que cerca de 90% de todas as transações de criptomoedas no Brasil utilizam stablecoins. Esses ativos digitais mantêm um valor fixo atrelado a moedas tradicionais, como o dólar americano.
Embora o projeto Drex seja frequentemente categorizado como uma moeda digital de banco central, Galípolo apresentou uma interpretação mais detalhada. Ele enquadra o Drex principalmente como uma iniciativa de infraestrutura financeira. Sua função essencial é ampliar a disponibilidade de crédito para indivíduos e empresas, ao mesmo tempo que atualiza a arquitetura financeira nacional.
Blockchain Summit Latam 2025: O Ponto de Encontro para a Infraestrutura Financeira Digital
Os avanços práticos observados no Brasil e as discussões que ocorrem em toda a América Latina encontrarão um fórum central para análise no final deste ano. O Blockchain Summit Latam 2025 está agendado para 12 a 14 de novembro na Universidade EAFIT em Medellín, Colômbia. O evento se estabelece como um encontro principal para as entidades envolvidas na construção da infraestrutura financeira digital para a região.
A agenda do congresso reunirá um grupo diversificado de mais de 70 oradores de entidades reguladoras e empresas privadas. Os participantes confirmados incluem representantes do Banco de la República de Colombia, do Banco Central do Brasil apresentando seu Projeto Drex, e da Comissão para o Mercado Financeiro do Chile. O setor privado será representado por executivos de empresas como Binance, Tether, Circle, Ripple, BBVA, e BTG Pactual.
Uma característica distintiva do BSL 2025 será a introdução de um “Laboratório Financeiro.” Este espaço é concebido como um laboratório prático onde bancos e empresas de fintech podem realizar testes em casos de uso do mundo real. Esses workshops concentrar-se-ão em aplicações práticas para tokenização de ativos, sistemas de pagamento transfronteiriços e a incorporação de stablecoins em ambientes de negociação institucional.
Rodrigo Sainz, CEO e fundador da Blockchain Summit Latam, explicou o objetivo do evento deste ano. O objetivo é mostrar que a tokenização ultrapassou a promessa tecnológica e agora está formando a base de uma nova infraestrutura para o sistema financeiro global. Sainz acrescentou que a América Latina possui uma oportunidade de liderar essa mudança estrutural.
Com uma assistência diária antecipada de mais de 1.000 pessoas, o evento atua como um canal que conecta o mundo financeiro tradicional regulamentado com o setor cripto-financeiro.
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Os reguladores e os bancos estão a apostar tudo na tokenização - e esta cimeira da América Latina prova-o - Cripto News Flash
Uma avaliação conjunta das autoridades monetárias do Brasil e de Hong Kong validou um caso de uso prático para a tecnologia blockchain no comércio internacional. O projeto, que envolveu uma plataforma de financiamento de comércio transfronteiriço operada pelo banco digital brasileiro Banco Inter, foi realizado sob a supervisão do Banco Central do Brasil e da Autoridade Monetária de Hong Kong.
O seu objetivo era avaliar como a tecnologia de livro-razão distribuído poderia aumentar a eficiência e a segurança das operações de liquidação tanto para exportações como para importações. A avaliação recriou a sequência de ponta a ponta de uma transação de exportação entre duas infraestruturas financeiras digitais independentes.
Este exercício técnico constitui um componente da Fase 2 dentro do projeto Drex do Brasil, a empreitada da moeda digital do banco central nacional. A simulação criou um corredor digital ligando a rede Drex do Brasil à plataforma Ensemble de Hong Kong, uma estrutura de blockchain desenvolvida no âmbito do Projeto Ensemble da HKMA.
A interoperabilidade para vincular estas duas redes separadas foi alcançada utilizando protocolos do fornecedor de infraestrutura Chainlink. A conexão estabelecida facilitou o teste de um mecanismo de liquidação coordenada que utilizava ativos tokenizados, sugerindo uma potencial transição das práticas tradicionais de financiamento comercial, passo a passo.
Mecanismos Técnicos e Principais Participantes no Teste Piloto
O domínio do financiamento de comércio inclui os arranjos de crédito e os sistemas de pagamento que permitem aos importadores e exportadores engajar-se em negócios internacionalmente. Este campo tem sido tradicionalmente visto como operacionalmente complexo e dependente de intervenção manual.
O piloto conjunto Brasil-Hong Kong enfrentou estas questões de forma direta através da implementação de contratos inteligentes. Estes programas automatizados executaram os termos acordados da transação, garantindo que o pagamento estivesse sincronizado com a entrega dos documentos de propriedade.
O grupo global de serviços financeiros Standard Chartered também participou do piloto, emprestando seu amplo conhecimento dos mercados financeiros internacionais. A parceria entre Banco Inter e Chainlink não é nova, uma vez que as duas organizações já trabalharam juntas em fases anteriores da iniciativa Drex.
O Contexto Brasileiro: A Aceleração do Real Digital e da Adoção de Stablecoins
Esta iniciativa transfronteiriça alinha-se com uma fase de maior foco na moeda digital pelo Banco Central do Brasil. O trabalho de desenvolvimento do piloto do real digital progrediu a um ritmo mais acelerado ao longo dos últimos doze meses. O objetivo da instituição é criar uma moeda digital sintética que incorpore programabilidade, controles de privacidade e um grau de descentralização gerida.
O mercado brasileiro teve uma expansão considerável no uso de stablecoins. O Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, forneceu uma métrica específica para essa tendência em uma conferência em fevereiro, revelando que cerca de 90% de todas as transações de criptomoedas no Brasil utilizam stablecoins. Esses ativos digitais mantêm um valor fixo atrelado a moedas tradicionais, como o dólar americano.
Embora o projeto Drex seja frequentemente categorizado como uma moeda digital de banco central, Galípolo apresentou uma interpretação mais detalhada. Ele enquadra o Drex principalmente como uma iniciativa de infraestrutura financeira. Sua função essencial é ampliar a disponibilidade de crédito para indivíduos e empresas, ao mesmo tempo que atualiza a arquitetura financeira nacional.
Blockchain Summit Latam 2025: O Ponto de Encontro para a Infraestrutura Financeira Digital
Os avanços práticos observados no Brasil e as discussões que ocorrem em toda a América Latina encontrarão um fórum central para análise no final deste ano. O Blockchain Summit Latam 2025 está agendado para 12 a 14 de novembro na Universidade EAFIT em Medellín, Colômbia. O evento se estabelece como um encontro principal para as entidades envolvidas na construção da infraestrutura financeira digital para a região.
A agenda do congresso reunirá um grupo diversificado de mais de 70 oradores de entidades reguladoras e empresas privadas. Os participantes confirmados incluem representantes do Banco de la República de Colombia, do Banco Central do Brasil apresentando seu Projeto Drex, e da Comissão para o Mercado Financeiro do Chile. O setor privado será representado por executivos de empresas como Binance, Tether, Circle, Ripple, BBVA, e BTG Pactual.
Uma característica distintiva do BSL 2025 será a introdução de um “Laboratório Financeiro.” Este espaço é concebido como um laboratório prático onde bancos e empresas de fintech podem realizar testes em casos de uso do mundo real. Esses workshops concentrar-se-ão em aplicações práticas para tokenização de ativos, sistemas de pagamento transfronteiriços e a incorporação de stablecoins em ambientes de negociação institucional.
Rodrigo Sainz, CEO e fundador da Blockchain Summit Latam, explicou o objetivo do evento deste ano. O objetivo é mostrar que a tokenização ultrapassou a promessa tecnológica e agora está formando a base de uma nova infraestrutura para o sistema financeiro global. Sainz acrescentou que a América Latina possui uma oportunidade de liderar essa mudança estrutural.
Com uma assistência diária antecipada de mais de 1.000 pessoas, o evento atua como um canal que conecta o mundo financeiro tradicional regulamentado com o setor cripto-financeiro.