Há algo quase poético naquilo que está a acontecer no Brasil neste momento. Líderes mundiais deslocaram-se até ao local da COP30, munidos de discursos sobre a urgência climática e compromissos de financiamento. Entretanto, os executivos e financiadores de quem dependem para realmente fazer os pagamentos? Estão posicionados bem do outro lado do país.
Isto não é um acidente.
A separação física fala volumes sobre o estado atual do financiamento climático. Enquanto os políticos debatem quadros e metas, os responsáveis pelo dinheiro estão a conduzir as suas próprias conversas — separadas, simultâneas, talvez deliberadamente isoladas do teatro político. É uma metáfora geográfica para uma desconexão mais profunda: a lacuna entre o que precisa acontecer e quem está disposto a financiá-lo.
O Brasil acolhe esta cimeira num momento fascinante. O país em si encarna a tensão — recursos ambientais massivos de um lado, pressões de desenvolvimento económico do outro. E agora está literalmente a hospedar duas conversas paralelas sobre o seu futuro, a milhas de distância uma da outra.
A verdadeira questão não é por que os líderes empresariais estão noutra parte. É se as decisões tomadas em ambos os locais alguma vez irão realmente alinhar-se.
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WenMoon
· 11-09 06:25
Mais uma vez, os políticos fazem o papel do bom e os comerciantes fazem o papel do mau.
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nft_widow
· 11-08 23:57
Sem brincadeiras, esses caras estão jogando esconde-esconde mesmo
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MetadataExplorer
· 11-08 19:13
Estás a fazer metade do céu aqui
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ForkTrooper
· 11-06 08:55
O chefe rico consegue fugir mesmo bem longe.
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MeaninglessApe
· 11-06 08:50
Isto é mais uma grande comédia de colaboração entre o governo e os negócios, certo?
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SelfCustodyBro
· 11-06 08:49
mano, literalmente todo mundo está apenas jogando política agora, smh
Há algo quase poético naquilo que está a acontecer no Brasil neste momento. Líderes mundiais deslocaram-se até ao local da COP30, munidos de discursos sobre a urgência climática e compromissos de financiamento. Entretanto, os executivos e financiadores de quem dependem para realmente fazer os pagamentos? Estão posicionados bem do outro lado do país.
Isto não é um acidente.
A separação física fala volumes sobre o estado atual do financiamento climático. Enquanto os políticos debatem quadros e metas, os responsáveis pelo dinheiro estão a conduzir as suas próprias conversas — separadas, simultâneas, talvez deliberadamente isoladas do teatro político. É uma metáfora geográfica para uma desconexão mais profunda: a lacuna entre o que precisa acontecer e quem está disposto a financiá-lo.
O Brasil acolhe esta cimeira num momento fascinante. O país em si encarna a tensão — recursos ambientais massivos de um lado, pressões de desenvolvimento económico do outro. E agora está literalmente a hospedar duas conversas paralelas sobre o seu futuro, a milhas de distância uma da outra.
A verdadeira questão não é por que os líderes empresariais estão noutra parte. É se as decisões tomadas em ambos os locais alguma vez irão realmente alinhar-se.