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A inflação no Japão subiu para 3% em outubro e complica o panorama financeiro

Fonte: CriptoTendencia Título Original: A inflação no Japão subiu para 3% em outubro e complica o panorama financeiro Link Original: Esta sexta-feira, as autoridades do Japão publicaram o relatório da inflação subjacente referente ao mês de outubro. A taxa de inflação subiu para máximos de 3 meses, atingindo 3%, um valor em linha com as estimativas dos analistas. No entanto, mantém-se muito acima do objetivo de 2% do Banco do Japão [image]BoJ(.

De facto, trata-se do 43.º mês consecutivo com os preços acima desta meta do banco central. Vale a pena referir que este índice de inflação exclui os preços dos alimentos. Entretanto, a chamada inflação “core-core”, que além dos alimentos frescos também exclui os preços da energia, subiu 3,1%.

Por outro lado, onde houve notícias mais positivas foi no preço do arroz, cuja inflação continuou a descer pelo quinto mês consecutivo. Este produto baixou de 49,2% para 40,2%.

No entanto, este último dado não é suficiente para motivar um corte nas taxas de juro. Este fator é um dos que provocam a queda das ações na bolsa de Tóquio esta sexta-feira. Após serem divulgados os dados da inflação no Japão, o Nikkei 225 caiu rapidamente até aos -1,58%. O iene também recuou, embora de forma mais moderada face ao dólar.

Perspetivas para a inflação de 3% no Japão

Como já foi mencionado, o facto de a inflação japonesa se manter sólida acima do objetivo de 2% do BoJ reduz as possibilidades de cortes nas taxas. Isto torna-se um sério obstáculo para os planos da nova primeira-ministra do país, Sanae Takaichi. O novo governo propõe-se lançar um programa massivo de estímulos para impulsionar o crescimento económico.

No entanto, isso implicaria cortar rapidamente as taxas de juro, algo que parece não estar nos planos do banco central. Inclusivamente, o governador do BoJ, Kazuo Ueda, terá reunido recentemente com Takaichi no seu primeiro encontro. Na reunião, o tema das taxas não terá sido abordado, segundo o responsável.

Importa referir que Takaichi, durante uma recente aparição no parlamento, criticou a política monetária restritiva. Nesse sentido, afirmou que esperava do banco central uma atuação apropriada. Apesar desta retórica, Ueda assegurou que não recebeu qualquer pedido por parte da primeira-ministra relativamente a um corte da taxa.

Pelo contrário, Ueda destacou que informou Takaichi que irão aumentar as taxas gradualmente para levar a inflação para o objetivo dos 2%. Esta troca de informações deixou perante os investidores a perspetiva de que uma diminuição do custo do endividamento terá de esperar.

Basicamente, enquanto a inflação se mantiver elevada no Japão, restam poucas esperanças de uma recuperação significativa dos ativos de risco.

Para já, o anúncio dos estímulos por parte do governo é um dos mais aguardados.

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