Recentemente houve uma grande movimentação no círculo DeFi — o fundo BUIDL da BlackRock foi oficialmente colocado em blockchain, e isto não é pouca coisa. Em suma, os grandes investidores de Wall Street deixaram de ficar à espera e começaram finalmente a investir dinheiro real na blockchain.
BUIDL da BlackRock: O enlace entre TradFi e DeFi
O que é o BUIDL? Em termos simples, é a BlackRock a empacotar ativos financeiros tradicionais (dívida pública dos EUA + equivalentes de caixa) em tokens na blockchain, com um rendimento anualizado de 4,5% e uma taxa de gestão de apenas 0,2-0,5%. O truque disto está aqui:
Estabilidade máxima: O token está indexado ao dólar numa proporção de 1:1, sem aquelas flutuações loucas do preço das criptomoedas
Implementação cross-chain: Cobre Ethereum, Arbitrum, Optimism, Avalanche, Polygon e Aptos
Forte barreira regulatória: Mecanismo de whitelist, dando tranquilidade às instituições
O que é que isto significa? Investidores tradicionais podem participar em DeFi tal como compram ações, sem se preocuparem com a volatilidade desenfreada do mercado cripto.
Curve torna-se a “estação de serviço” dos activos tokenizados
Para o BUIDL funcionar no DeFi, precisa de liquidez. A Curve é o elo fundamental — fornece pools de liquidez profundos para ativos tokenizados como BUIDL e deUSD, permitindo grandes transações sem slippage.
O token CRV da Curve também ficou mais valioso por isso:
Poder de governação: Os detentores de CRV decidem o destino dos fundos
Incentivo aos LPs: Quem fornece liquidez recebe recompensas em CRV
Benefício do efeito “baleia”: Se os ativos tokenizados tiverem sucesso, o CRV também valoriza
deUSD da Elixir: Uma nova abordagem à stablecoin
As stablecoins convencionais são suportadas por dólares ou USDC. Mas a deUSD da Elixir é diferente: usa dívida pública dos EUA + stETH como lastro, transformando a stablecoin numa “ferramenta de rendimento” — os investidores que mantêm deUSD recebem retorno.
Para investidores TradFi, isto é essencial: querem estabilidade, mas também retorno.
Efeito dominó da entrada institucional
Quando BlackRock, Securitize, Ondo e outras instituições de topo entram em jogo, isso significa:
Caminho regulatório mais claro: A tokenização em conformidade regulatória começa a parecer possível
Liquidez vai disparar: O capital institucional vai aumentar o volume de transações em todo o ecossistema
Pequenos investidores também entram: Plataformas como a Ondo reduzem a barreira de entrada — com algumas centenas de dólares, qualquer pessoa pode participar em investimentos que antes eram só para grandes investidores
Não esquecer os riscos
Apesar de tudo isto parecer muito positivo, não esquecer: os ativos tokenizados ainda estão numa fase inicial de teste, e a estrutura regulatória ainda está a evoluir. Alterações nas taxas de juro da dívida pública dos EUA e a volatilidade do mercado podem afetar o preço destes ativos.
Conclusão: A fusão entre TradFi e DeFi já começou, mas este jogo ainda está longe de acabar. O CRV, como principal fornecedor de liquidez, pode beneficiar neste ciclo, mas cada um deve investir conforme a sua tolerância ao risco.
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Jogadores de finanças tradicionais entram no DeFi: como o fundo BUIDL da BlackRock está a agitar o sector
Recentemente houve uma grande movimentação no círculo DeFi — o fundo BUIDL da BlackRock foi oficialmente colocado em blockchain, e isto não é pouca coisa. Em suma, os grandes investidores de Wall Street deixaram de ficar à espera e começaram finalmente a investir dinheiro real na blockchain.
BUIDL da BlackRock: O enlace entre TradFi e DeFi
O que é o BUIDL? Em termos simples, é a BlackRock a empacotar ativos financeiros tradicionais (dívida pública dos EUA + equivalentes de caixa) em tokens na blockchain, com um rendimento anualizado de 4,5% e uma taxa de gestão de apenas 0,2-0,5%. O truque disto está aqui:
O que é que isto significa? Investidores tradicionais podem participar em DeFi tal como compram ações, sem se preocuparem com a volatilidade desenfreada do mercado cripto.
Curve torna-se a “estação de serviço” dos activos tokenizados
Para o BUIDL funcionar no DeFi, precisa de liquidez. A Curve é o elo fundamental — fornece pools de liquidez profundos para ativos tokenizados como BUIDL e deUSD, permitindo grandes transações sem slippage.
O token CRV da Curve também ficou mais valioso por isso:
deUSD da Elixir: Uma nova abordagem à stablecoin
As stablecoins convencionais são suportadas por dólares ou USDC. Mas a deUSD da Elixir é diferente: usa dívida pública dos EUA + stETH como lastro, transformando a stablecoin numa “ferramenta de rendimento” — os investidores que mantêm deUSD recebem retorno.
Para investidores TradFi, isto é essencial: querem estabilidade, mas também retorno.
Efeito dominó da entrada institucional
Quando BlackRock, Securitize, Ondo e outras instituições de topo entram em jogo, isso significa:
Não esquecer os riscos
Apesar de tudo isto parecer muito positivo, não esquecer: os ativos tokenizados ainda estão numa fase inicial de teste, e a estrutura regulatória ainda está a evoluir. Alterações nas taxas de juro da dívida pública dos EUA e a volatilidade do mercado podem afetar o preço destes ativos.
Conclusão: A fusão entre TradFi e DeFi já começou, mas este jogo ainda está longe de acabar. O CRV, como principal fornecedor de liquidez, pode beneficiar neste ciclo, mas cada um deve investir conforme a sua tolerância ao risco.