J.P. Morgan responde: os números não mentem — A questão que inquieta todos os gestores de carteira hoje: "Estamos a viver um novo cenário dot-com (Dot-Com)?"
A palavra "bolha" tem sido repetida frequentemente, mas o relatório mais recente do JPMorgan apresenta-nos uma realidade completamente diferente, sustentada por uma linguagem que não mente: a linguagem dos fluxos de caixa.
Eis porque este ciclo económico é radicalmente diferente do que vivemos nos anos 90: — 1. Desta vez... "cash is king" Na bolha dot-com, as empresas pediam empréstimos para construir sonhos no papel. Hoje, as empresas tecnológicas financiam a sua revolução com os seus próprios recursos.
Estamos a falar de margens de fluxo de caixa livre (Free Cash Flow) próximas dos 20% no sector tecnológico — o dobro do que eram no final dos anos 90. Estas empresas não queimam dinheiro; imprimem-no, e depois reinvestem-no. — 2. Infraestrutura real, não apenas "websites" O enorme investimento que vemos hoje não é mera especulação. É procura real e tangível. Milhares de milhões estão a ser investidos para construir centros de dados, redes cloud e infraestruturas sólidas para responder a uma procura efetiva de empresas e governos. As bolhas rebentam e deixam vazio, mas a inteligência artificial está a construir "estradas e pontes" digitais que irão perdurar durante décadas. — 3. O verdadeiro risco: "preço da perfeição" Apesar dos fundamentais serem sólidos, o mercado não perdoa.
As expectativas (Expectations) subiram tão rapidamente quanto os lucros. O risco aqui não está na tecnologia em si, mas no facto de que qualquer deslize — seja por falta de energia ou atraso na adoção — pode ser severamente penalizado na cotação. A visibilidade é reduzida e o vencedor final ainda não está decidido. — Em palavras mais claras: O que estamos a ver não é uma bolha, mas um início estrondoso de uma "transformação estrutural" na economia global.
E o dinheiro inteligente já começou a mover-se dos "inovadores" (empresas de chips) para os "facilitadores" (empresas de energia e utilities que alimentarão esses chips) e os "adotantes" (sector financeiro e da saúde).
Não procures a bolha para rebentar, procura antes os sectores que irão suportar este novo crescimento.
Partilha a tua opinião: A tua carteira está focada apenas em tecnologia, ou já começaste a expandir para os sectores da energia e utilities?
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Estamos numa "bolha"?
J.P. Morgan responde: os números não mentem
—
A questão que inquieta todos os gestores de carteira hoje:
"Estamos a viver um novo cenário dot-com (Dot-Com)?"
A palavra "bolha" tem sido repetida frequentemente, mas o relatório mais recente do JPMorgan apresenta-nos uma realidade completamente diferente, sustentada por uma linguagem que não mente: a linguagem dos fluxos de caixa.
Eis porque este ciclo económico é radicalmente diferente do que vivemos nos anos 90:
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1. Desta vez... "cash is king"
Na bolha dot-com, as empresas pediam empréstimos para construir sonhos no papel.
Hoje, as empresas tecnológicas financiam a sua revolução com os seus próprios recursos.
Estamos a falar de margens de fluxo de caixa livre (Free Cash Flow) próximas dos 20% no sector tecnológico
— o dobro do que eram no final dos anos 90.
Estas empresas não queimam dinheiro; imprimem-no, e depois reinvestem-no.
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2. Infraestrutura real, não apenas "websites"
O enorme investimento que vemos hoje não é mera especulação.
É procura real e tangível.
Milhares de milhões estão a ser investidos para construir centros de dados, redes cloud e infraestruturas sólidas para responder a uma procura efetiva de empresas e governos.
As bolhas rebentam e deixam vazio, mas a inteligência artificial está a construir "estradas e pontes" digitais que irão perdurar durante décadas.
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3. O verdadeiro risco: "preço da perfeição"
Apesar dos fundamentais serem sólidos, o mercado não perdoa.
As expectativas (Expectations) subiram tão rapidamente quanto os lucros.
O risco aqui não está na tecnologia em si, mas no facto de que qualquer deslize — seja por falta de energia ou atraso na adoção — pode ser severamente penalizado na cotação.
A visibilidade é reduzida e o vencedor final ainda não está decidido.
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Em palavras mais claras:
O que estamos a ver não é uma bolha, mas um início estrondoso de uma "transformação estrutural" na economia global.
E o dinheiro inteligente já começou a mover-se dos "inovadores" (empresas de chips) para os "facilitadores" (empresas de energia e utilities que alimentarão esses chips) e os "adotantes" (sector financeiro e da saúde).
Não procures a bolha para rebentar, procura antes os sectores que irão suportar este novo crescimento.
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ou já começaste a expandir para os sectores da energia e utilities?
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