O período de Natal aproxima-se e uma notícia inesperada chega do Leste Europeu. O Banco Central da Rússia, que há muito tempo mantém uma postura conservadora em relação aos ativos digitais, anunciou repentinamente uma declaração oficial — planejam lançar, a partir de 2026, um quadro regulatório completo para criptomoedas. Isto não é apenas um teste, mas uma abertura real do mercado de ativos digitais para investidores comuns e instituições.

Quão drástica é essa mudança? Pense na atitude passada da Rússia em relação às criptomoedas — restrições vagas, operações em áreas cinzentas, políticas instáveis. E agora? Uma mudança direta para um mercado estruturado, operando sob licença e regulamentado. Parece uma adaptação natural, mas ao aprofundar, essa estratégia é mais complexa — em uma era de transformação do sistema financeiro global e sanções contínuas contra o Ocidente, criar uma via econômica que contorne o sistema do dólar pode ser uma motivação real.

【Padrões diferentes para investidores de varejo e instituições】

O aspecto mais interessante do novo quadro é a implementação de um sistema de dupla via. Simplificando, diferentes regras de entrada para diferentes investidores.

Quer entrar como investidor de varejo? As barreiras estão à vista. Primeiro, você só pode comprar moedas reconhecidas pelo Banco Central da Rússia como "alta liquidez" — por exemplo, Bitcoin e Ethereum. Quer investir em outras moedas? Não pode. Além disso, é obrigatório passar por um teste de avaliação de risco, que confirma por escrito que você entende a volatilidade e os riscos do mercado de criptomoedas.

E o valor de investimento? Também é limitado. Cada investidor de varejo tem um limite de investimento claro, para evitar que pessoas comuns sonhem em ficar ricas da noite para o dia. Essa abordagem parece proteger o investidor à primeira vista, mas, sob outro ângulo, também indica que o Banco Central não confia na capacidade de risco dos investidores de varejo.

Já os investidores qualificados (instituições profissionais, grandes fundos) têm muito mais liberdade. Podem acessar uma variedade maior de moedas, participar de negociações de derivativos, com limites de investimento praticamente ilimitados. E o risco? Eles assumem por conta própria.

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