A BlackRock, na véspera do final do ano, transferiu cerca de 2,29 bilhões de dólares em Bitcoin e Ethereum para a plataforma de serviços institucionais de uma grande bolsa, o que gerou várias especulações no mercado — alguns temem que seja uma tentativa de grandes instituições de vender rapidamente. Mas, do ponto de vista dos dados on-chain, a verdade por trás dessa transferência é muito mais complexa.
**A verdadeira face das transferências de grande volume**
Esta operação envolveu 2.292 Bitcoins (aproximadamente 1,998 bilhões de dólares) e 9.976 Ethereum (cerca de 29,23 milhões de dólares), todos transferidos para contas de custódia de plataformas de negociação institucionais. O momento é bastante interessante — coincidindo exatamente com o período de saída líquida de fundos dos produtos de Bitcoin e Ethereum geridos pela BlackRock. Somente em 23 de dezembro, os produtos de Bitcoin tiveram uma saída de 189 milhões de dólares, enquanto os de Ethereum saíram 96 milhões de dólares.
**Por que transferir ativos para a bolsa?**
Aqui entra o mecanismo de resgate de ETFs. Quando um investidor solicita o resgate, o formador de mercado precisa trocar as cotas do ETF por BTC ou ETH reais. A transferência de ativos criptográficos pela BlackRock para a plataforma institucional é, na essência, uma preparação para esse processo de resgate — uma antecipação para a entrega dos ativos subjacentes ao resgatante.
Isso difere fundamentalmente de uma venda direta. As transferências on-chain são, na verdade, um indicador atrasado; a pressão de venda real geralmente ocorre na fase de hedge do formador de mercado — ou seja, no momento em que o investidor vende as cotas do ETF, e o formador de mercado entra em ação para comprar e ajustar sua posição. Quando os ativos entram na bolsa, na verdade, isso indica que o equilíbrio já foi alcançado anteriormente no mercado.
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PseudoIntellectual
· 14h atrás
Ah, não é venda em massa, é resgate e liquidação. Eu realmente cheguei a acreditar na teoria da conspiração antes.
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MevHunter
· 12-25 10:51
Mais uma saída de resgate? Realmente nos tomam por idiotas, a explicação da BlackRock é sempre a mesma.
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GasFeeSobber
· 12-25 10:51
Ai, mais uma onda de resgates, estou a ficar nervoso... Ao analisar os dados na cadeia, não parece tão pessimista, mas ainda assim tenho que ficar atento às ações dos market makers
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BearWhisperGod
· 12-25 10:51
Portanto, as pessoas no mundo das criptomoedas adoram fazer suposições, quando veem transferências de grandes quantidades, dizem que vai haver uma venda em massa, mas na verdade eles estão apenas lidando com resgates e liquidações, os dados na blockchain podem enganar, entende?
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EntryPositionAnalyst
· 12-25 10:42
Oh, mais uma teoria de venda em massa? Resgatar, então, resgatar. A entrada na exchange já é um indicador atrasado, a verdadeira venda já foi concluída fora da cadeia.
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SchroedingerAirdrop
· 12-25 10:32
Ah, preciso esclarecer a lógica aqui, resgatar e sair não equivale a derrubar o mercado, os dados na cadeia realmente podem enganar, hein
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TerraNeverForget
· 12-25 10:29
Ah, mais uma questão do mecanismo de resgate... quase fiquei assustado a pensar que a Blackstone ia fazer uma venda maciça
A BlackRock, na véspera do final do ano, transferiu cerca de 2,29 bilhões de dólares em Bitcoin e Ethereum para a plataforma de serviços institucionais de uma grande bolsa, o que gerou várias especulações no mercado — alguns temem que seja uma tentativa de grandes instituições de vender rapidamente. Mas, do ponto de vista dos dados on-chain, a verdade por trás dessa transferência é muito mais complexa.
**A verdadeira face das transferências de grande volume**
Esta operação envolveu 2.292 Bitcoins (aproximadamente 1,998 bilhões de dólares) e 9.976 Ethereum (cerca de 29,23 milhões de dólares), todos transferidos para contas de custódia de plataformas de negociação institucionais. O momento é bastante interessante — coincidindo exatamente com o período de saída líquida de fundos dos produtos de Bitcoin e Ethereum geridos pela BlackRock. Somente em 23 de dezembro, os produtos de Bitcoin tiveram uma saída de 189 milhões de dólares, enquanto os de Ethereum saíram 96 milhões de dólares.
**Por que transferir ativos para a bolsa?**
Aqui entra o mecanismo de resgate de ETFs. Quando um investidor solicita o resgate, o formador de mercado precisa trocar as cotas do ETF por BTC ou ETH reais. A transferência de ativos criptográficos pela BlackRock para a plataforma institucional é, na essência, uma preparação para esse processo de resgate — uma antecipação para a entrega dos ativos subjacentes ao resgatante.
Isso difere fundamentalmente de uma venda direta. As transferências on-chain são, na verdade, um indicador atrasado; a pressão de venda real geralmente ocorre na fase de hedge do formador de mercado — ou seja, no momento em que o investidor vende as cotas do ETF, e o formador de mercado entra em ação para comprar e ajustar sua posição. Quando os ativos entram na bolsa, na verdade, isso indica que o equilíbrio já foi alcançado anteriormente no mercado.