Fonte: CryptoNewsNet
Título Original: O banco central da Índia expõe dois funcionários bancários que auxiliam cibercriminosos em crypto
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A Polícia Central de Investigação (CBI) na Índia anunciou a prisão de dois funcionários bancários por auxílio às operações de cibercriminosos. Segundo relatos, os dois funcionários foram responsáveis pela criação de contas de mula em colaboração com esses cibercriminosos.
A CBI afirmou que os funcionários bancários trabalhavam de mãos dadas com os criminosos, ajudando-os a movimentar seus fundos ilícitos através da criação dessas contas de mula.
Criminosos geralmente usam contas de mula para obscurecer a origem dos fundos, que na maioria dos casos são roubados. Após movê-los por várias contas locais, os fundos são então transferidos para ativos digitais antes de serem enviados para fora do país.
Detalhes da Operação
A CBI mencionou que o aspecto mais alarmante de toda a operação é que os funcionários presos eram os responsáveis por fornecer dicas aos criminosos para garantir que eles evitassem a detecção, e suas operações ocorreram sem qualquer desafio.
Ambos os funcionários foram imediatamente dispensados de suas funções, e suas instituições financeiras foram informadas de seus papéis nas operações. Os funcionários também aguardam sua primeira audiência no tribunal enquanto a investigação da CBI continua.
De acordo com a declaração da CBI, fraudes com dinheiro de mula operam uma rede que começa com os cibercriminosos roubando dinheiro ou ativos digitais de suas vítimas. Uma vez que o roubo foi realizado e os criminosos estão no controle dos fundos, o dinheiro é então lavado até que seja impossível rastrear.
Para tornar isso possível, os criminosos movem os fundos em pequenas denominações por milhares de contas bancárias, aumentando o número de transações até que se torne difícil de seguir.
Quando estão satisfeitos com as transações em camadas, o dinheiro é então convertido em ativos digitais e enviado para fora da Índia para os principais responsáveis da rede de fraude.
Em alguns casos, os criminosos recrutam pessoas para obter essas contas bancárias, enquanto em outros casos, como neste, os funcionários bancários usam as contas de pessoas inocentes para facilitar a lavagem. Além disso, os funcionários bancários também alteraram os documentos de identificação reais dos clientes para criar novas contas com nomes diferentes para esse propósito.
Procedimentos Judiciais e Investigação
Em seu comunicado de imprensa, a CBI mencionou que os funcionários receberam dinheiro por ajudar os cibercriminosos. A agência afirmou que, com base na análise realizada nos dispositivos digitais apreendidos durante as investigações, evidências suficientes apontaram a CBI para o então Gerente Assistente do Canara Bank em Patna, e o então Associado de Desenvolvimento de Negócios do Axis Bank, em Patna. Ambos desempenharam papéis ativos auxiliando as operações dos cibercriminosos.
O Axis Bank divulgou uma declaração observando que o caso está sob investigação ativa e que o banco está cooperando com as autoridades para que a questão seja resolvida rapidamente. A declaração foi divulgada por meio de um porta-voz que acrescentou que o banco continua a manter os mais altos padrões de integridade como uma instituição responsável. Também destacou que o banco mantém tolerância zero para qualquer conduta que viole suas políticas ou código de ética.
Crescente Preocupação com Contas de Mula
Nas últimas semanas, bancos como HDFC e ICICI suspenderam a abertura de contas digitais devido ao aumento de contas de mula. Segundo Kanishk Gaur, CEO da Athenian Tech, as contas de mula têm aumentado, e operar tais contas bancárias pode assumir qualquer forma. Ele observou que às vezes, funcionários bancários ajudam os cibercriminosos a lavar os fundos antes de serem convertidos em ativos digitais, e outras vezes, os clientes vendem suas informações para se tornarem parte da rede.
Gaur afirmou que a ideia por trás de usar tantas contas é apenas garantir que quem estiver rastreando os fundos chegue a vários beco sem saída, e quando finalmente descobrem a origem, os fundos já teriam sido transferidos para criptomoedas e enviados para fora do país.
A CBI afirma que sua investigação também está analisando a possibilidade de que o caso esteja conectado a outros que estão atualmente sob investigação.
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O Banco Central da Índia expõe dois funcionários bancários que auxiliavam cibercriminosos de criptomoedas
Fonte: CryptoNewsNet Título Original: O banco central da Índia expõe dois funcionários bancários que auxiliam cibercriminosos em crypto Link Original: A Polícia Central de Investigação (CBI) na Índia anunciou a prisão de dois funcionários bancários por auxílio às operações de cibercriminosos. Segundo relatos, os dois funcionários foram responsáveis pela criação de contas de mula em colaboração com esses cibercriminosos.
A CBI afirmou que os funcionários bancários trabalhavam de mãos dadas com os criminosos, ajudando-os a movimentar seus fundos ilícitos através da criação dessas contas de mula.
Criminosos geralmente usam contas de mula para obscurecer a origem dos fundos, que na maioria dos casos são roubados. Após movê-los por várias contas locais, os fundos são então transferidos para ativos digitais antes de serem enviados para fora do país.
Detalhes da Operação
A CBI mencionou que o aspecto mais alarmante de toda a operação é que os funcionários presos eram os responsáveis por fornecer dicas aos criminosos para garantir que eles evitassem a detecção, e suas operações ocorreram sem qualquer desafio.
Ambos os funcionários foram imediatamente dispensados de suas funções, e suas instituições financeiras foram informadas de seus papéis nas operações. Os funcionários também aguardam sua primeira audiência no tribunal enquanto a investigação da CBI continua.
De acordo com a declaração da CBI, fraudes com dinheiro de mula operam uma rede que começa com os cibercriminosos roubando dinheiro ou ativos digitais de suas vítimas. Uma vez que o roubo foi realizado e os criminosos estão no controle dos fundos, o dinheiro é então lavado até que seja impossível rastrear.
Para tornar isso possível, os criminosos movem os fundos em pequenas denominações por milhares de contas bancárias, aumentando o número de transações até que se torne difícil de seguir.
Quando estão satisfeitos com as transações em camadas, o dinheiro é então convertido em ativos digitais e enviado para fora da Índia para os principais responsáveis da rede de fraude.
Em alguns casos, os criminosos recrutam pessoas para obter essas contas bancárias, enquanto em outros casos, como neste, os funcionários bancários usam as contas de pessoas inocentes para facilitar a lavagem. Além disso, os funcionários bancários também alteraram os documentos de identificação reais dos clientes para criar novas contas com nomes diferentes para esse propósito.
Procedimentos Judiciais e Investigação
Em seu comunicado de imprensa, a CBI mencionou que os funcionários receberam dinheiro por ajudar os cibercriminosos. A agência afirmou que, com base na análise realizada nos dispositivos digitais apreendidos durante as investigações, evidências suficientes apontaram a CBI para o então Gerente Assistente do Canara Bank em Patna, e o então Associado de Desenvolvimento de Negócios do Axis Bank, em Patna. Ambos desempenharam papéis ativos auxiliando as operações dos cibercriminosos.
O Axis Bank divulgou uma declaração observando que o caso está sob investigação ativa e que o banco está cooperando com as autoridades para que a questão seja resolvida rapidamente. A declaração foi divulgada por meio de um porta-voz que acrescentou que o banco continua a manter os mais altos padrões de integridade como uma instituição responsável. Também destacou que o banco mantém tolerância zero para qualquer conduta que viole suas políticas ou código de ética.
Crescente Preocupação com Contas de Mula
Nas últimas semanas, bancos como HDFC e ICICI suspenderam a abertura de contas digitais devido ao aumento de contas de mula. Segundo Kanishk Gaur, CEO da Athenian Tech, as contas de mula têm aumentado, e operar tais contas bancárias pode assumir qualquer forma. Ele observou que às vezes, funcionários bancários ajudam os cibercriminosos a lavar os fundos antes de serem convertidos em ativos digitais, e outras vezes, os clientes vendem suas informações para se tornarem parte da rede.
Gaur afirmou que a ideia por trás de usar tantas contas é apenas garantir que quem estiver rastreando os fundos chegue a vários beco sem saída, e quando finalmente descobrem a origem, os fundos já teriam sido transferidos para criptomoedas e enviados para fora do país.
A CBI afirma que sua investigação também está analisando a possibilidade de que o caso esteja conectado a outros que estão atualmente sob investigação.