Recentemente, o fracasso da votação da Aave gerou bastante discussão na comunidade. Aqui, organizamos as informações de várias fontes para esclarecer toda a sequência do evento, os principais participantes e detalhes-chave, para que todos possam entender por que ocorreu essa controvérsia na governança.

Esta votação envolveu uma proposta de governança do Aave DAO. Não se trata de uma pequena alteração ou ajuste de parâmetros, mas de uma questão que atinge o núcleo do sistema Aave — o controle dos ativos de marca, a propriedade do front-end e das fontes de receita, além das relações de poder não escritas entre o Aave DAO e a Aave Labs.

Atualmente, o Aave opera sob um modelo em que o DAO e a equipe de desenvolvimento funcionam de forma independente. O Aave DAO realiza votações usando o token AAVE, sendo responsável principalmente por ajustar os parâmetros do protocolo, definir a gestão de riscos e tomar decisões estratégicas. A Aave Labs, como equipe central de desenvolvimento e operação, há tempos trabalha na interface do front-end, no desenvolvimento de funcionalidades, na gestão da marca e na integração dos usuários. Entre eles, não há uma divisão clara de responsabilidades documentada na governança, mas sim uma operação baseada na colaboração histórica e na compreensão mútua.

O ponto de ignição dessa questão foi uma alteração feita pela Aave Labs na aplicação do front-end. Na última atualização, a Aave Labs integrou a funcionalidade de swap do aave.com ao CoW Swap.