
O payee é quem recebe fundos. Nas transferências tradicionais, o payee corresponde ao titular de uma conta bancária; no universo cripto e blockchain, o payee designa o endereço que recebe ativos ou um smart contract gerido por código.
Os dados essenciais do payee são: tipo de ativo, rede, endereço de receção e qualquer memo ou tag obrigatórios. Quanto mais precisa for esta informação, mais segura e eficiente será a transação, reduzindo o risco de erro.
O payee recebe fundos; o payer envia-os. Esta dinâmica assemelha-se à de “destinatário” e “remetente”, cada um com responsabilidades e riscos próprios.
O payer deve confirmar os dados do payee antes de iniciar a transferência; o payee deve garantir que os dados estão corretos e confirmar a receção. Em transações on-chain, o sucesso depende da correspondência entre endereços e redes.
Nos pagamentos blockchain, o payee detém ou controla normalmente um endereço específico. Os endereços blockchain funcionam como contas digitais—sequências alfanuméricas—utilizadas para receber ativos em redes concretas.
Se o payee for um smart contract, os fundos são enviados para um programa que executa automaticamente. Os smart contracts são código on-chain capaz de gerir fundos segundo condições pré-definidas, como partilha de lucros ou escrow.
O endereço de receção funciona como porta de entrada para o payee. Ao partilhar este endereço e os detalhes necessários com o payer, este pode transferir ativos, sendo os fundos creditados na rede selecionada.
Pontos-chave:
Exemplo: Na página de depósito da Gate, selecione “USDT-TRON”, copie o endereço e o memo, e partilhe-os com o payer; o payer utiliza TRON para enviar USDT, obtendo liquidação mais rápida e taxas inferiores (em outubro de 2024, as taxas da rede TRON são geralmente mais baixas).
Na Gate, pode:
Passo 1: Inicie sessão na sua conta Gate e aceda a “Fundos” ou “Carteira”.
Passo 2: Em “Depósito”, selecione o ativo e a rede, depois copie o endereço de depósito e o memo—esta é a informação que fornece como payee.
Passo 3: Em “Levantamento” ou “Gestão de Endereços”, adicione endereços de destinatários, escolha o ativo e a rede, e inclua notas ou tags para facilitar a identificação.
Passo 4: Ative a whitelist de endereços e a proteção de levantamentos. A whitelist só permite levantamentos para endereços gravados e verificados—reduzindo riscos de erro e phishing.
Passo 5: Faça transferências de teste de baixo valor. Envie primeiro uma quantia mínima para validar os dados antes de grandes transferências; assim reduz substancialmente o risco de erro.
Dicas de risco: Assegure que tipo de ativo e rede são consistentes, confirme se é necessário memo, verifique a origem dos endereços e evite copiar endereços de chats que possam ser enganosos.
Principais riscos:
Como mitigar: Obtenha endereços apenas em páginas oficiais; ative whitelist; faça transferências de teste; detalhe tipo de ativo, rede, endereço e memo nas instruções de pagamento.
Sim, os smart contracts podem ser payees, gerindo fundos segundo regras pré-definidas. Como código autoexecutável, os smart contracts distribuem ou bloqueiam ativos ao recebê-los.
Cenários típicos:
Riscos & recomendações: Audite o código do contrato e use ferramentas fiáveis; detalhe cadeia e endereço do contrato; forneça instruções claras aos payers.
Muitas plataformas realizam verificações KYC (Know Your Customer) para confirmar titularidade de contas e podem implementar KYT (Know Your Transaction) para monitorizar fluxos suspeitos.
Como payee:
Em outubro de 2024, as principais plataformas oferecem whitelist de endereços e alertas de risco. Utilizar estas funcionalidades permite equilibrar conformidade com proteção da privacidade.
O payee recebe fundos, normalmente por endereço ou smart contract on-chain. Informação clara e segura é crucial: tipo de ativo, rede, endereço e memo devem estar corretos; as fontes devem ser fiáveis; use o livro de endereços e a whitelist da Gate; faça transferências de teste antes de grandes operações. Para casos complexos, smart contracts ou carteiras multisig podem ser payees—mas exigem auditorias e regras definidas. Para conformidade, faça a verificação de identidade e mantenha registos, protegendo a privacidade.
Sim. O QR code de pagamento comprova as suas credenciais de receção—pode partilhá-lo com amigos, clientes ou desconhecidos; qualquer pessoa que digitalize pode enviar-lhe fundos. Tal como o endereço de receção, permite que qualquer pessoa transfira ativos para si, mas não permite acesso para levantar fundos da sua conta—é seguro partilhar.
O número de referência do payee distingue transações e facilita a reconciliação e rastreio das origens dos fundos. Se recebe pagamentos frequentes, incluir referência mantém os registos organizados; para pagamentos ocasionais, é opcional mas recomendado para facilitar a gestão.
Sim. Indivíduos e empresas podem registar conta na Gate e configurar endereço de receção para aceitar vários ativos cripto. Os utilizadores pessoais devem também concluir verificação de identidade para segurança e conformidade.
Sim. O mesmo endereço de carteira ou conta pode ser payee (receber fundos) e payer (enviar fundos). O papel depende da transação—é payee ao receber cripto na Gate de um amigo, e payer ao enviar fundos.
Expor o seu endereço de receção não permite roubo—outros só podem enviar ativos para si, não levantá-los. Evite, contudo, associar o endereço de receção à sua identidade real para proteger a privacidade. O mais importante é salvaguardar a sua private key e a palavra-passe da conta—estes são os verdadeiros riscos de segurança.


