Este ano, o mercado apresenta uma situação estranha — quase toda a gente está a dizer que "o urso chegou", uma perceção de consenso tão elevada que parece surreal.

Vamos rever a linha do tempo: há três meses, o Federal Reserve deu um sinal de que a redução de taxas em dezembro não estava garantida, e o mercado começou a cair imediatamente. Há dois dias, o governo dos EUA quase entrou em paralisação, o que alimentou ainda mais a teoria de que o "bull market" chegou ao fim.

Só de olhar para o mercado de ações dos EUA, percebe-se que a maioria está a seguir a tendência de "seguir a queda, não a subida", com uma divisão do mercado que já atingiu níveis extremos.

O mais importante são os movimentos na blockchain — baleias e instituições estão a acumular moedas silenciosamente. Este padrão é demasiado familiar, não é? Durante o mercado em baixa, acumulam-se ativos; durante o mercado em alta, vendem-se. Uma estratégia clássica de comprar barato e vender alto.

Os dados também não são animadores: a probabilidade de o Federal Reserve cortar as taxas em 25 pontos-base em dezembro caiu para 64,5%.

Ao juntar todos estes sinais, parece que todos apontam para a mesma conclusão: o mercado em alta deste ano pode estar mesmo a chegar ao fim. O ritmo de entrada numa nova fase do mercado está cada vez mais evidente, e o que vai acontecer a seguir dependerá principalmente das próximas ações das políticas e das instituições.