A partir de meados de outubro de 2025, os EUA estão a alcançar alguns marcos desconfortáveis. A dívida pública ultrapassou o teto de 36 trilhões e agora está a aproximar-se dos 38 trilhões. Adicione mais 2 trilhões em comparação com o ano passado — o relógio da dívida não está a funcionar, está a correr.
Vamos cortar o ruído e ver o que isso realmente significa.
Os Números Que Importam
Divida por pessoa: 342 milhões de americanos, aproximadamente 110.000 em dívida por indivíduo. Para um agregado familiar de 3 pessoas? Está a falar de 280.000 a 300.000. Esse é o peso que cada família teoricamente carrega.
Do total de 38 trilhões:
29 trilhões é a dívida pública externa ( que é devida a credores fora do sistema )
7-9 trilhões é dívida interna ( o que os EUA devem a si mesmos )
O PIB está a diminuir. A pressão sobre a receita fiscal está a aumentar. A matemática já não se esconde bem.
O Ouro Não Pode Salvar Isto
Aqui está uma verificação da realidade: os EUA têm 8.100-8.200 toneladas de ouro. A preços de mercado atuais ( cerca de 4.200/oz), esse ouro vale aproximadamente o suficiente para cobrir… cerca de 16% da dívida. Entretanto, seriam necessárias 281.000 toneladas de equivalente a ouro para teoricamente garantir esta carga de dívida.
Para contexto: todo o ouro já extraído na Terra totaliza cerca de 216.000 toneladas até 2024.
Então não, não vamos voltar ao padrão-ouro. Esse navio já partiu.
Como o Dinheiro É Realmente Impresso Agora
Sem ouro, o sistema depende de algo mais frágil: confiança.
O governo emite obrigações → os investidores compram-nas → o dinheiro entra no sistema. Nova moeda é criada com a suposição de que:
O PIB continua a crescer
A cobrança de impostos mantém-se estável
Os EUA podem pagar os juros
O mercado global continua a confiar no dólar
Não é mais respaldado por ativos físicos. É respaldado por momentum e crença no desempenho econômico americano.
O Risco Real
Enquanto a economia se expande, as receitas fiscais crescem e os títulos continuam a ser desejáveis, a máquina continua a funcionar. Mas se o PIB continuar a diminuir enquanto a dívida acelera? É então que a fragilidade do sistema se torna visível.
Esse é o cenário que ninguém quer precificar ainda.
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Quando $38 Trilhão Não É Apenas um Número: A Máquina da Dívida dos EUA Explicada
A partir de meados de outubro de 2025, os EUA estão a alcançar alguns marcos desconfortáveis. A dívida pública ultrapassou o teto de 36 trilhões e agora está a aproximar-se dos 38 trilhões. Adicione mais 2 trilhões em comparação com o ano passado — o relógio da dívida não está a funcionar, está a correr.
Vamos cortar o ruído e ver o que isso realmente significa.
Os Números Que Importam
Divida por pessoa: 342 milhões de americanos, aproximadamente 110.000 em dívida por indivíduo. Para um agregado familiar de 3 pessoas? Está a falar de 280.000 a 300.000. Esse é o peso que cada família teoricamente carrega.
Do total de 38 trilhões:
O PIB está a diminuir. A pressão sobre a receita fiscal está a aumentar. A matemática já não se esconde bem.
O Ouro Não Pode Salvar Isto
Aqui está uma verificação da realidade: os EUA têm 8.100-8.200 toneladas de ouro. A preços de mercado atuais ( cerca de 4.200/oz), esse ouro vale aproximadamente o suficiente para cobrir… cerca de 16% da dívida. Entretanto, seriam necessárias 281.000 toneladas de equivalente a ouro para teoricamente garantir esta carga de dívida.
Para contexto: todo o ouro já extraído na Terra totaliza cerca de 216.000 toneladas até 2024.
Então não, não vamos voltar ao padrão-ouro. Esse navio já partiu.
Como o Dinheiro É Realmente Impresso Agora
Sem ouro, o sistema depende de algo mais frágil: confiança.
O governo emite obrigações → os investidores compram-nas → o dinheiro entra no sistema. Nova moeda é criada com a suposição de que:
Não é mais respaldado por ativos físicos. É respaldado por momentum e crença no desempenho econômico americano.
O Risco Real
Enquanto a economia se expande, as receitas fiscais crescem e os títulos continuam a ser desejáveis, a máquina continua a funcionar. Mas se o PIB continuar a diminuir enquanto a dívida acelera? É então que a fragilidade do sistema se torna visível.
Esse é o cenário que ninguém quer precificar ainda.