Fonte: CritpoTendencia
Título Original: NVQLink da NVIDIA: um novo começo para a computação quântica?
Link Original:
A ciência vive um momento decisivo.
A NVIDIA apresentou o NVQLink e conseguiu que os principais centros de supercomputação do mundo começassem a integrá-lo para unir processadores quânticos com a plataforma Grace Blackwell.
Tudo indica que esta união poderá acelerar como nunca antes a investigação científica. A chave está na baixa latência e num desempenho que supera os limites atuais.
Uma visão que marca o rumo
Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, partilhou uma ideia que reflete a mudança de era.
Disse: “No futuro, os supercomputadores serão sistemas quânticos-GPU”. E acrescentou outra frase que poderá tornar-se referência global: “NVQLink com CUDA-Q é a porta de entrada para esse futuro”. Esta postura não soa como uma simples estratégia comercial. Parece antes um roteiro para a próxima década tecnológica.
Estaremos perante o verdadeiro início da computação híbrida? Muitos especialistas acreditam que sim.
Uma arquitetura criada para resolver problemas reais
O NVQLink não só liga processadores quânticos e GPUs. Resolve também um obstáculo que travava o desenvolvimento do setor: a correção de erros quânticos.
Graças a uma arquitetura aberta, os programadores podem criar aplicações híbridas, sem complicações e com um desempenho surpreendente.
O sistema oferece 40 petaflops de potência em IA com precisão FP4, 400 Gb/s de desempenho QPU-GPU e menos de quatro microssegundos de latência. Estes dados já não parecem ficção científica.
Ásia e Europa tomam a dianteira
A adoção global avança rapidamente.
Na Ásia destacam-se o Japão com o G-QuAT do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Avançada e o centro RIKEN de computação científica. Juntam-se a Coreia com o KISTI, Taiwan com o NCHC e o National Quantum Computing Hub de Singapura. Até a Austrália participa através do Pawsey Supercomputing Research Centre.
A Europa também acelera. Itália trabalha com o CINECA, Dinamarca com o DCAI, França com o GENCI e a República Checa com o IT4I. A Alemanha participa através do JSC e o Reino Unido através do NQCC. Além disso, colaboram centros da Polónia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Os Estados Unidos mantêm uma posição sólida com laboratórios como Brookhaven, Los Alamos e Oak Ridge. A lista cresce todos os meses.
Avanços que já se podem medir
A empresa Quantinuum demonstrou um avanço real ao integrar o seu processador Helios QPU com GPUs da NVIDIA através do NVQLink.
Conseguiram aplicar correção de erros em tempo real e atingir uma reação de apenas 67 microssegundos. Superaram em 32 vezes a margem necessária. Tudo indica que a tecnologia não só promete, como já funciona.
É possível que este resultado marque uma referência para futuros sistemas quânticos-GPU.
Uma plataforma pronta para crescer
A plataforma CUDA-Q oferece interfaces em tempo real que permitem construir aplicações quântico-GPU num só ambiente.
Os investigadores podem experimentar sem perder tempo em configurações complexas. Além disso, o NVQLink utiliza Ethernet, o que permite escalar facilmente à medida que evoluem os processadores quânticos.
A pergunta final é simples: quanto tempo demorará esta tecnologia a chegar às empresas? Talvez menos do que pensamos.
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NVQLink da NVIDIA: um novo começo para a computação quântica?
Fonte: CritpoTendencia Título Original: NVQLink da NVIDIA: um novo começo para a computação quântica? Link Original: A ciência vive um momento decisivo.
A NVIDIA apresentou o NVQLink e conseguiu que os principais centros de supercomputação do mundo começassem a integrá-lo para unir processadores quânticos com a plataforma Grace Blackwell.
Tudo indica que esta união poderá acelerar como nunca antes a investigação científica. A chave está na baixa latência e num desempenho que supera os limites atuais.
Uma visão que marca o rumo
Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, partilhou uma ideia que reflete a mudança de era.
Disse: “No futuro, os supercomputadores serão sistemas quânticos-GPU”. E acrescentou outra frase que poderá tornar-se referência global: “NVQLink com CUDA-Q é a porta de entrada para esse futuro”. Esta postura não soa como uma simples estratégia comercial. Parece antes um roteiro para a próxima década tecnológica.
Estaremos perante o verdadeiro início da computação híbrida? Muitos especialistas acreditam que sim.
Uma arquitetura criada para resolver problemas reais
O NVQLink não só liga processadores quânticos e GPUs. Resolve também um obstáculo que travava o desenvolvimento do setor: a correção de erros quânticos.
Graças a uma arquitetura aberta, os programadores podem criar aplicações híbridas, sem complicações e com um desempenho surpreendente.
O sistema oferece 40 petaflops de potência em IA com precisão FP4, 400 Gb/s de desempenho QPU-GPU e menos de quatro microssegundos de latência. Estes dados já não parecem ficção científica.
Ásia e Europa tomam a dianteira
A adoção global avança rapidamente.
Na Ásia destacam-se o Japão com o G-QuAT do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Avançada e o centro RIKEN de computação científica. Juntam-se a Coreia com o KISTI, Taiwan com o NCHC e o National Quantum Computing Hub de Singapura. Até a Austrália participa através do Pawsey Supercomputing Research Centre.
A Europa também acelera. Itália trabalha com o CINECA, Dinamarca com o DCAI, França com o GENCI e a República Checa com o IT4I. A Alemanha participa através do JSC e o Reino Unido através do NQCC. Além disso, colaboram centros da Polónia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Os Estados Unidos mantêm uma posição sólida com laboratórios como Brookhaven, Los Alamos e Oak Ridge. A lista cresce todos os meses.
Avanços que já se podem medir
A empresa Quantinuum demonstrou um avanço real ao integrar o seu processador Helios QPU com GPUs da NVIDIA através do NVQLink.
Conseguiram aplicar correção de erros em tempo real e atingir uma reação de apenas 67 microssegundos. Superaram em 32 vezes a margem necessária. Tudo indica que a tecnologia não só promete, como já funciona.
É possível que este resultado marque uma referência para futuros sistemas quânticos-GPU.
Uma plataforma pronta para crescer
A plataforma CUDA-Q oferece interfaces em tempo real que permitem construir aplicações quântico-GPU num só ambiente.
Os investigadores podem experimentar sem perder tempo em configurações complexas. Além disso, o NVQLink utiliza Ethernet, o que permite escalar facilmente à medida que evoluem os processadores quânticos.
A pergunta final é simples: quanto tempo demorará esta tecnologia a chegar às empresas? Talvez menos do que pensamos.