Source: PortaldoBitcoin
Original Title: Bitcoin hoje: BTC cai para US$ 91 mil enquanto ouro e prata disparam
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O Bitcoin chega a sexta-feira (5) em queda de 2,1%, recuando para o patamar de US$ 91.351, depois de passar dois dias seguidos no verde, próximo aos US$ 93 mil. Em reais, a criptomoeda é negociada a R$ 485.100.
Por outro lado, o ouro e a prata continuam superando o desempenho anual do Bitcoin, com traders apostando em mais incertezas antes da decisão de juros do Federal Reserve, o banco central dos EUA, em 10 de dezembro.
A prata e o ouro acumularam retornos impressionantes de 86% e 60%, respectivamente. O Bitcoin, por sua vez, entrou em território negativo, caindo 1,2%.
Um conjunto de temores — desvalorização monetária, incerteza macroeconômica e sinais confusos do banco central — está ajudando a impulsionar os metais preciosos, segundo análise de especialistas.
Os investidores estão se posicionando para um possível “erro de política” do Fed, um cenário em que o banco central começa a cortar juros enquanto a inflação permanece teimosamente acima da meta de 2%.
Esse receio específico gira em torno do risco de uma inflação persistente, já que indicadores-chave como o núcleo do PCE — uma medida das variações nos preços de bens e serviços — voltam a caminhar em direção aos 3% ao ano, especialmente em serviços e habitação.
A rotação defensiva para ativos tangíveis criou uma nítida divergência em três frentes.
Enquanto os metais disparam, as ações tradicionais de perfil arriscado também subiram por seus próprios motivos. O Nasdaq e o S&P 500 acumulam altas de 21% e 16% no ano.
“As ações têm subido de forma muito convencional — crescimento de lucros, recompra de ações e uma narrativa de investimentos em IA”.
Bitcoin em recuperação
O Bitcoin, por outro lado, ainda se recupera do choque de liquidação de outubro e do subsequente desmonte de alavancagem, encerrando sua tendência de alta sustentada após o lançamento dos ETFs.
O resultado é que o S&P vive um ‘late-cycle melt-up’ (rali tardio de ciclo), enquanto o Bitcoin passa por uma fase de ‘reparo de meio de ciclo’.
Dados on-chain também mostram um quadro mais sutil. O total de oferta em prejuízo aumentou, indicando capitulação entre os detentores de curto prazo — um traço clássico de uma redefinição de meio de ciclo, e não de um mercado de baixa.
Embora o Bitcoin tenha caído mais de 26% em relação ao recorde histórico de US$ 126.080, ele se estabilizou em torno da “média real de mercado”, que é o custo médio das moedas não adormecidas, excluindo as dos mineradores.
A média real de mercado é a linha divisória entre uma fase levemente baixista e um território baixista mais profundo, de acordo com a teoria geral de mercado.
Apesar do desempenho fraco atual, analistas esperam que o descolamento do Bitcoin em relação aos metais e às ações dos EUA seja temporário, prevendo que essa dinâmica eventualmente seguirá a liquidez global e os mercados acionários para cima assim que seus livros de ordens se recuperarem.
A alta sensibilidade do Bitcoin a choques macroeconômicos deve continuar, a menos que ele recupere o quantil de 0,85 — cerca de US$ 106.200.
Traduzido e editado com autorização de fonte especializada em criptomoedas.
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Bitcoin hoje: BTC cai para US$ 91 mil enquanto ouro e prata disparam
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Por outro lado, o ouro e a prata continuam superando o desempenho anual do Bitcoin, com traders apostando em mais incertezas antes da decisão de juros do Federal Reserve, o banco central dos EUA, em 10 de dezembro.
A prata e o ouro acumularam retornos impressionantes de 86% e 60%, respectivamente. O Bitcoin, por sua vez, entrou em território negativo, caindo 1,2%.
Um conjunto de temores — desvalorização monetária, incerteza macroeconômica e sinais confusos do banco central — está ajudando a impulsionar os metais preciosos, segundo análise de especialistas.
Os investidores estão se posicionando para um possível “erro de política” do Fed, um cenário em que o banco central começa a cortar juros enquanto a inflação permanece teimosamente acima da meta de 2%.
Esse receio específico gira em torno do risco de uma inflação persistente, já que indicadores-chave como o núcleo do PCE — uma medida das variações nos preços de bens e serviços — voltam a caminhar em direção aos 3% ao ano, especialmente em serviços e habitação.
A rotação defensiva para ativos tangíveis criou uma nítida divergência em três frentes.
Enquanto os metais disparam, as ações tradicionais de perfil arriscado também subiram por seus próprios motivos. O Nasdaq e o S&P 500 acumulam altas de 21% e 16% no ano.
“As ações têm subido de forma muito convencional — crescimento de lucros, recompra de ações e uma narrativa de investimentos em IA”.
Bitcoin em recuperação
O Bitcoin, por outro lado, ainda se recupera do choque de liquidação de outubro e do subsequente desmonte de alavancagem, encerrando sua tendência de alta sustentada após o lançamento dos ETFs.
O resultado é que o S&P vive um ‘late-cycle melt-up’ (rali tardio de ciclo), enquanto o Bitcoin passa por uma fase de ‘reparo de meio de ciclo’.
Dados on-chain também mostram um quadro mais sutil. O total de oferta em prejuízo aumentou, indicando capitulação entre os detentores de curto prazo — um traço clássico de uma redefinição de meio de ciclo, e não de um mercado de baixa.
Embora o Bitcoin tenha caído mais de 26% em relação ao recorde histórico de US$ 126.080, ele se estabilizou em torno da “média real de mercado”, que é o custo médio das moedas não adormecidas, excluindo as dos mineradores.
A média real de mercado é a linha divisória entre uma fase levemente baixista e um território baixista mais profundo, de acordo com a teoria geral de mercado.
Apesar do desempenho fraco atual, analistas esperam que o descolamento do Bitcoin em relação aos metais e às ações dos EUA seja temporário, prevendo que essa dinâmica eventualmente seguirá a liquidez global e os mercados acionários para cima assim que seus livros de ordens se recuperarem.
A alta sensibilidade do Bitcoin a choques macroeconômicos deve continuar, a menos que ele recupere o quantil de 0,85 — cerca de US$ 106.200.
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