Quão forte foi esta queda? Para simplificar — há menos gente a entrar, mais gente a sair, e a água na piscina já se vê quase no fundo.

Ainda se lembram da “1011” liquidação massiva da semana passada? Os jogadores alavancados foram todos dizimados. O pior é que o ambiente macro também não ajuda: cortes de juros? Nem pensar. Inflação? Continua lá em cima. E com o cenário internacional instável, o grande capital já fugiu há muito.

Os sinais no gráfico estão claríssimos.

Há alguns números-chave a memorizar: acima de 134,59 é resistência forte, 130,41 também está a pressionar, 126,99 é a linha divisória entre touros e ursos, e se quebrar 121,54 então... mais vale não falar.

Os indicadores técnicos são ainda mais óbvios: barras vermelhas a subir, volume a crescer, típico de vendas em pânico. As duas linhas do MACD cruzaram para baixo abaixo do eixo zero — este tipo de movimento confirma que a tendência de queda a curto prazo ainda vai continuar. Por isso esses pequenos repiques? Muito provavelmente são armadilhas para apanhar compradores, não caiam nessa.

O que esperar a seguir? Na minha opinião, a tendência de queda ainda não acabou.

Mesmo que haja uma recuperação, deve ir só até à zona dos 130,41 e depois voltar a cair. Se a defesa dos 121,54 não aguentar, o fundo abre-se totalmente e ainda pode cair bastante.

Duas frases para a estratégia: quem tem ativos, venda por fases na faixa dos 130-134 durante o repique, não tente resistir; quem quer apanhar o fundo, tenha calma, espere pela zona dos 126-121 para entrar em tranches, nunca invista tudo de uma vez.

Mas por outro lado, num mercado tão mau, até há um projeto interessante — Plasma.

Enquanto todos estão a vender com prejuízo e a fugir, eles estão a posicionar-se precisamente agora. Porque é que merece atenção? A arquitetura técnica é realmente diferenciada, baseada em modularidade...