O mercado acionário brasileiro apresenta, em 2025, um panorama interessante para investidores que buscam ativos com preço acessível. Especialmente após a recuperação de segmentos como construção, varejo e energia, surgem papéis negociados significativamente abaixo de seu valor patrimonial — fenômeno que cria janelas de oportunidade para quem possui estratégia de longo prazo e disposição para análise mais profunda.
A valorização seletiva em setores específicos contrasta com a desvalorização de empresas que enfrentam reestruturações ou ajustes de mercado, abrindo espaço para carteiras concentradas em ativos de menor cotação com elevado potencial de retorno.
Por Que Ações Mais Acessíveis Merecem Atenção
Potencial de multiplicação de capital
Empresas com ações cotadas a preços reduzidos costumam apresentar espaço significativo para apreciação. Diferentemente de companhias já consolidadas no topo do ranking de mercado, essas organizações possuem margem considerável de crescimento, o que pode resultar em retornos mais expressivos para quem identifica corretamente o timing de entrada.
Construção de portfólio diversificado
Concentrar investimentos apenas em grandes nomes significa expor-se a riscos setoriais repetidos. Ao incluir ações de menor cotação em carteiras, o investidor distribui capital entre empresas de diferentes segmentos — alimentos, energia, imobiliário, varejo — reduzindo vulnerabilidade a choques específicos de um único setor.
Oportunidade de aprendizado prático
Papéis menos acompanhados exigem investigação mais rigorosa. Essa necessidade de análise detalhada sobre indicadores fundamentalistas, histórico operacional e perspectivas de turnaround oferece educação valiosa sobre seleção de ativos e leitura de demonstrativos financeiros.
As 20 Ações Mais Acessíveis Atualmente Negociadas
Com base em dados de janeiro de 2025 (TheCap e E-Investidor), confira o ranking conforme índice Preço sobre Valor Patrimonial (P/VPA), principal indicador de subapreçamento:
Posição
Ticker
Empresa
Segmento
P/VPA
1º
PDGR3
PDG Realty ON
Construção Civil
0,00
2º
AMER3
Americanas ON
Comércio
0,05
3º
HBOR3
Helbor ON
Construção Civil
0,15
4º
HBRE3
HBR Realty ON
Imobiliário
0,19
5º
GOAU3
Metalúrgica Gerdau
Siderurgia
0,20
6º
PCAR3
Pão de Açúcar ON
Varejo
0,21
7º
MRFG3
Marfrig ON
Alimentos
0,23
8º
SYNE3
SYN Prop Tech ON
Imobiliário
0,26
9º
VIIA3
Via ON
Comércio/Varejo
0,27
10º
AURE3
Auren Energia ON
Energia Elétrica
0,30
11º
PFRM3
Profarma ON
Distribuição Farmacêutica
0,36
12º
LUPA3
Lupatech ON
Petróleo e Gás
0,39
13º
TRAD3
TC ON
Serviços Financeiros
0,39
14º
GFSA3
Gafisa ON
Construção Civil
0,41
15º
USIM3
Usiminas ON
Siderurgia
0,41
16º
COGN3
Cogna ON
Educação
0,41
17º
ESPA3
Espaçolaser ON
Serviços Estéticos
0,41
18º
IFCM3
Infracommerce ON
E-commerce e Logística
0,42
19º
MBLY3
Mobly ON
E-commerce de Móveis
0,43
20º
MLAS3
Multilaser ON
Eletroeletrônicos
0,43
Destaques Entre as Mais Desvalorizadas
PDG Realty (PDGR3) — P/VPA: 0,00
Atravessando período de reestruturação, a empresa imobiliária apresenta indicadores patrimoniais que despertam interesse de investidores especulativos buscando operações de turnaround com potencial de multiplicação expressiva. O setor imobiliário, historicamente cíclico, passa por fase de recuperação que pode beneficiar players bem posicionados.
Americanas (AMER3) — P/VPA: 0,05
Após processo de recuperação judicial finalizado em 2023, a varejista retomou negociações em 2025 com mudanças estruturais e reorientação para canais digitais. O papel acompanha de perto o desempenho operacional e sinalizações sobre retorno à rentabilidade.
Helbor (HBOR3) — P/VPA: 0,15
Atuando em múltiplos segmentos do setor imobiliário, a companhia demonstra indicadores operacionais sólidos apesar da cotação reduzida. Representa opção para investidores que apostam na recuperação sustentada do mercado de imóveis.
HBR Realty (HBRE3) — P/VPA: 0,19
Com forte atuação em imóveis corporativos e infraestrutura logística, a empresa expande operações com rigor no gerenciamento de endividamento. Adequada para estratégias de acumulação de longo prazo.
Metalúrgica Gerdau (GOAU3) — P/VPA: 0,20
O segmento siderúrgico se beneficia da retomada de investimentos em infraestrutura. A empresa mantém lucros consistentes mesmo com cotação descontada, refletindo pessimismo do mercado que não corresponde aos fundamentos operacionais.
Alternativas com Preço Nominal Reduzido
Além das com menor P/VPA, destacam-se papéis com cotação nominal abaixo de R$ 10 que ganharam destaque em 2025:
Serena Energia (SRNA3) — setor de renováveis
Marfrig (MRFG3) — proteína animal
Gafisa (GFSA3) — construção residencial
Mobly (MBLY3) — e-commerce e mobiliário
Multilaser (MLAS3) — tecnologia e eletroeletrônicos
Essa diversidade setorial amplia possibilidades de composição de carteiras adaptadas a diferentes expectativas de mercado.
Critérios Essenciais para Avaliação
Preço reduzido isoladamente não constitui garantia de oportunidade. Investidores devem considerar:
Indicadores fundamentalistas: P/VPA, relação Dívida/EBITDA, ROE, rentabilidade histórica. Esses métricas revelam se o desconto reflete genuína subapreçação ou problemas estruturais da empresa.
Dinâmica setorial: Entender em qual fase do ciclo cada segmento se encontra. Setores em recuperação oferecem risco diferente daqueles em declínio estrutural.
Eventos corporativos: Monitorar reestruturações, fusões, mudanças de gestão e comunicados oficiais que sinalizem mudanças na trajetória operacional.
Governança e transparência: A qualidade do conselho administrativo, cumprimento de prazos regulatórios e clareza na comunicação com acionistas reduzem riscos de surpresas negativas.
Conclusão
Ações com cotação reduzida na bolsa em 2025 representam ferramentas potentes para construção de riqueza, particularmente para investidores dispostos a realizar análise fundamental rigorosa. A chave está em diferenciar entre papéis verdadeiramente subapreçados e aqueles cujo desconto reflete deterioração real dos negócios.
Uma estratégia baseada em seleção criteriosa, compreensão profunda dos setores e horizonte de investimento estendido pode transformar ações acessíveis em geradoras significativas de valor patrimonial.
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Oportunidades em Ações com Cotação Reduzida: Análise das 20 Mais Baratas da Bolsa em 2025
Cenário do Mercado de Capitais Brasileiro
O mercado acionário brasileiro apresenta, em 2025, um panorama interessante para investidores que buscam ativos com preço acessível. Especialmente após a recuperação de segmentos como construção, varejo e energia, surgem papéis negociados significativamente abaixo de seu valor patrimonial — fenômeno que cria janelas de oportunidade para quem possui estratégia de longo prazo e disposição para análise mais profunda.
A valorização seletiva em setores específicos contrasta com a desvalorização de empresas que enfrentam reestruturações ou ajustes de mercado, abrindo espaço para carteiras concentradas em ativos de menor cotação com elevado potencial de retorno.
Por Que Ações Mais Acessíveis Merecem Atenção
Potencial de multiplicação de capital
Empresas com ações cotadas a preços reduzidos costumam apresentar espaço significativo para apreciação. Diferentemente de companhias já consolidadas no topo do ranking de mercado, essas organizações possuem margem considerável de crescimento, o que pode resultar em retornos mais expressivos para quem identifica corretamente o timing de entrada.
Construção de portfólio diversificado
Concentrar investimentos apenas em grandes nomes significa expor-se a riscos setoriais repetidos. Ao incluir ações de menor cotação em carteiras, o investidor distribui capital entre empresas de diferentes segmentos — alimentos, energia, imobiliário, varejo — reduzindo vulnerabilidade a choques específicos de um único setor.
Oportunidade de aprendizado prático
Papéis menos acompanhados exigem investigação mais rigorosa. Essa necessidade de análise detalhada sobre indicadores fundamentalistas, histórico operacional e perspectivas de turnaround oferece educação valiosa sobre seleção de ativos e leitura de demonstrativos financeiros.
As 20 Ações Mais Acessíveis Atualmente Negociadas
Com base em dados de janeiro de 2025 (TheCap e E-Investidor), confira o ranking conforme índice Preço sobre Valor Patrimonial (P/VPA), principal indicador de subapreçamento:
Destaques Entre as Mais Desvalorizadas
PDG Realty (PDGR3) — P/VPA: 0,00
Atravessando período de reestruturação, a empresa imobiliária apresenta indicadores patrimoniais que despertam interesse de investidores especulativos buscando operações de turnaround com potencial de multiplicação expressiva. O setor imobiliário, historicamente cíclico, passa por fase de recuperação que pode beneficiar players bem posicionados.
Americanas (AMER3) — P/VPA: 0,05
Após processo de recuperação judicial finalizado em 2023, a varejista retomou negociações em 2025 com mudanças estruturais e reorientação para canais digitais. O papel acompanha de perto o desempenho operacional e sinalizações sobre retorno à rentabilidade.
Helbor (HBOR3) — P/VPA: 0,15
Atuando em múltiplos segmentos do setor imobiliário, a companhia demonstra indicadores operacionais sólidos apesar da cotação reduzida. Representa opção para investidores que apostam na recuperação sustentada do mercado de imóveis.
HBR Realty (HBRE3) — P/VPA: 0,19
Com forte atuação em imóveis corporativos e infraestrutura logística, a empresa expande operações com rigor no gerenciamento de endividamento. Adequada para estratégias de acumulação de longo prazo.
Metalúrgica Gerdau (GOAU3) — P/VPA: 0,20
O segmento siderúrgico se beneficia da retomada de investimentos em infraestrutura. A empresa mantém lucros consistentes mesmo com cotação descontada, refletindo pessimismo do mercado que não corresponde aos fundamentos operacionais.
Alternativas com Preço Nominal Reduzido
Além das com menor P/VPA, destacam-se papéis com cotação nominal abaixo de R$ 10 que ganharam destaque em 2025:
Essa diversidade setorial amplia possibilidades de composição de carteiras adaptadas a diferentes expectativas de mercado.
Critérios Essenciais para Avaliação
Preço reduzido isoladamente não constitui garantia de oportunidade. Investidores devem considerar:
Indicadores fundamentalistas: P/VPA, relação Dívida/EBITDA, ROE, rentabilidade histórica. Esses métricas revelam se o desconto reflete genuína subapreçação ou problemas estruturais da empresa.
Dinâmica setorial: Entender em qual fase do ciclo cada segmento se encontra. Setores em recuperação oferecem risco diferente daqueles em declínio estrutural.
Eventos corporativos: Monitorar reestruturações, fusões, mudanças de gestão e comunicados oficiais que sinalizem mudanças na trajetória operacional.
Governança e transparência: A qualidade do conselho administrativo, cumprimento de prazos regulatórios e clareza na comunicação com acionistas reduzem riscos de surpresas negativas.
Conclusão
Ações com cotação reduzida na bolsa em 2025 representam ferramentas potentes para construção de riqueza, particularmente para investidores dispostos a realizar análise fundamental rigorosa. A chave está em diferenciar entre papéis verdadeiramente subapreçados e aqueles cujo desconto reflete deterioração real dos negócios.
Uma estratégia baseada em seleção criteriosa, compreensão profunda dos setores e horizonte de investimento estendido pode transformar ações acessíveis em geradoras significativas de valor patrimonial.