Nos últimos anos, conflitos geopolíticos frequentes e pressões inflacionárias contínuas fizeram com que o ouro, como ativo de refúgio tradicional, voltasse a receber atenção. Mas investir em ouro vai muito além de comprar barras físicas — barras de ouro, certificados de ouro, ETFs, futuros, CFDs, cada método apresenta diferenças significativas em custos, riscos e retornos. Qual deve escolher? Isso depende dos seus objetivos de investimento e da sua tolerância ao risco.
Tendência do preço do ouro e momento de investir
Nos últimos três anos, o preço do ouro passou por oscilações acentuadas. Entre 2022 e 2023, o valor oscilou entre 1700 e 2000 dólares, influenciado principalmente por conflitos geopolíticos e pelo aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve. Em 2024, com a expectativa de redução de juros pelo Fed, compras recordes de ouro por bancos centrais (com um volume líquido anual de 1045 toneladas) fizeram o preço do ouro romper recordes, chegando a atingir temporariamente 4200 dólares em outubro de 2025.
Aspecto-chave: A curto prazo, a previsão do preço do ouro é difícil, pois é influenciada por múltiplos fatores. A verdadeira oportunidade de investimento está em identificar pontos de entrada adequados. Se o objetivo for manter ouro a longo prazo para valorização patrimonial, o foco deve estar na seleção de instrumentos de investimento de qualidade, evitando comprar no pico. Para operações de curto prazo, é necessário ter capacidade de análise de mercado e lucrar com as diferenças de preço.
Comparação das cinco principais formas de investir em ouro
Forma de investimento
Barreiras de entrada
Horário de negociação
Alavancagem
Taxas
Custo por operação
Liquidez
Perfil de investidor
Ouro físico
Médio
Limitado
Nenhuma
Elevadas
1-5%
Baixa
Preservação/coleção
Certificado de ouro
Médio
Limitado
Nenhuma
Moderadas
1%
Média
Investimento de baixa frequência
ETF de ouro
Baixo
Limitado
Nenhuma
Baixa
0,25%
Alta
Investimento de longo prazo
Futuros de ouro
Alto
24 horas
Grande
Baixa
0,1%
Alta
Curto prazo profissional
CFD de ouro
Baixo
24 horas
Flexível
Baixa
0,04%
Alta
Pequenos valores, curto prazo
1. Ouro físico: preserva valor, mas tem custos elevados
O ouro físico inclui barras, lingotes, moedas comemorativas, geralmente adquiridos em bancos ou casas de câmbio. Vantagens: risco mínimo, sensação de segurança ao possuir o bem físico. Desvantagens:
Custos elevados: ao comprar, há uma taxa de 1-5%, além de custos de armazenamento em cofres bancários, e ao vender, há desgaste e custos adicionais. Isso torna o custo total de investimento bastante alto.
Baixa liquidez: fenômeno de “fácil de comprar, difícil de vender” é comum, e na hora de liquidar, pode haver pressão de preço.
Ativo não gerador de renda: durante o período de posse, não há rendimento, apenas lucros com a valorização do preço do ouro.
Recomendação: o ouro físico é mais indicado como reserva de valor de longo prazo ou coleção, não como ferramenta de investimento ativo. Se comprar, prefira barras de maior peso em bancos e barras menores em casas de câmbio. Na Malásia, bancos como Maybank, CIMB, Public Bank oferecem recompra de barras padrão; nos EUA, canais como JPMorgan, Bank of America, Wells Fargo; em Hong Kong, HSBC, Hang Seng.
2. Certificado de ouro: conveniência, custos ocultos
O certificado de ouro (ouro em papel) permite que você detenha direitos sobre ouro sem precisar guardar o ativo físico, com custódia feita pelo banco. A negociação é feita por meio do certificado, mais conveniente que o ouro físico.
Análise de custos: ao comprar na moeda local, há risco cambial; ao comprar em moeda estrangeira, há custos de câmbio. Em qualquer caso, negociações frequentes acumulam custos de câmbio e taxas, gerando custos de fricção médios.
Cenário ideal: investimento de baixa frequência, preservação de valor. Para negociações frequentes, os custos aumentam rapidamente e podem não compensar.
Regiões: bancos principais na Malásia (Maybank, Public Bank, HSBC, RHB, CIMB) oferecem certificados de ouro; nos EUA, a maioria oferece serviços relacionados; em Hong Kong, instituições como HSBC também oferecem.
3. ETF de ouro: ferramenta de investimento de baixo custo para longo prazo
Os ETFs de ouro são fundos que acompanham o preço do ouro, com baixa barreira de entrada, negociação fácil e alta liquidez. Opções principais incluem:
Opções locais: ETF de ouro da Malásia(0828EA), com taxa de gestão de 1% ao ano, além de taxas de 0,1-0,5% e custos de câmbio de 0,3-1%.
Opções nos EUA: GLD( com taxa de 0,4% ao ano) e IAU( com taxa de 0,25% ao ano), taxas de corretagem de apenas 0-0,1%, custos de câmbio de 0,32%, custos totais mais baixos.
Vantagens: basta uma conta em corretora para comprar, ideal para iniciantes. Desvantagem: só permite posições longas, sem venda a descoberto, e é preciso operar durante o horário de funcionamento da bolsa.
Comprar ETFs de ouro nos EUA é uma escolha comum, pois os custos são menores e a liquidez maior. Além de GLD e IAU, há opções como VanEck Merk Gold Trust( e OUNZ).
4. Futuros de ouro: negociação bidirecional, risco elevado
Os futuros de ouro acompanham o preço internacional do ouro, suportando negociação bidirecional e alavancagem, sendo indicados para investidores profissionais de curto prazo.
Características principais:
Uso de margem para alavancar posições, com pouco capital
Negociação T+0, quase 24 horas por dia (mercados estrangeiros)
Vencimento, necessidade de rolagem, custos adicionais
Alavancagem que amplia ganhos e perdas
Regiões: os contratos de ouro na CME( de Chicago são os mais líquidos; mercados nos EUA oferecem quase 24h de negociação; em Hong Kong, o ouro futuro na HKEX) é cotado em dólares, com boa liquidez, horários de negociação das 09:15 às 12:00, 13:00 às 16:30 e à noite das 17:15 às 23:30.
Aviso de risco: a alavancagem pode gerar lucros rápidos, mas também perdas rápidas. Recomendado apenas para investidores com experiência em futuros.
( 5. CFD de ouro: entrada rápida com baixo valor
CFD) (Contratos por Diferença) que acompanham o ouro à vista, são a forma de entrada mais acessível no mercado de ouro. Em comparação com futuros, os CFDs são mais flexíveis — sem limites de contrato mínimo, sem vencimento, sem exigência de entrega.
Diferenças principais entre CFD e futuros:
Margem de CFD mais baixa, futuros exigem maior capital
CFDs não têm tamanho fixo nem vencimento, maior flexibilidade
CFDs não cobram taxas de negociação ou impostos de futuros
Permitem negociação bidirecional e alavancagem flexível
Estrutura de custos: principais custos vêm do spread e da taxa de overnight, sendo a mais baixa entre as opções.
Plataformas globais regulamentadas incluem IG Markets, Plus500, eToro, todas sob supervisão de órgãos financeiros internacionais. No mercado de Hong Kong, há várias corretoras regulamentadas.
Aviso de risco: ao escolher uma plataforma de CFD, confirme se ela possui licença de regulamentação internacional. Existem plataformas não regulamentadas que representam risco, portanto, atenção.
Como escolher: objetivos de investimento determinam a estratégia
Longo prazo para preservação de valor → ouro físico, certificados de ouro ou ETFs
Investimento de frequência média → certificados de ouro ou ETFs
Operações de curto prazo → futuros de ouro ou CFDs
Investimento pequeno e rápido → CFDs de ouro
Lembrete importante: independentemente do método escolhido, a negociação com alavancagem aumenta tanto os lucros quanto as perdas. Para iniciantes, recomenda-se começar sem alavancagem ou com a menor possível, para acumular experiência com custos baixos.
Não existe uma única forma de investir em ouro que seja “a mais vantajosa” para todos; o mais importante é escolher a que melhor se adapta ao seu perfil, considerando seu ciclo de investimento, tolerância ao risco e capital disponível.
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Investir em ouro de forma inteligente: análise completa das 5 principais estratégias de risco e retorno
Nos últimos anos, conflitos geopolíticos frequentes e pressões inflacionárias contínuas fizeram com que o ouro, como ativo de refúgio tradicional, voltasse a receber atenção. Mas investir em ouro vai muito além de comprar barras físicas — barras de ouro, certificados de ouro, ETFs, futuros, CFDs, cada método apresenta diferenças significativas em custos, riscos e retornos. Qual deve escolher? Isso depende dos seus objetivos de investimento e da sua tolerância ao risco.
Tendência do preço do ouro e momento de investir
Nos últimos três anos, o preço do ouro passou por oscilações acentuadas. Entre 2022 e 2023, o valor oscilou entre 1700 e 2000 dólares, influenciado principalmente por conflitos geopolíticos e pelo aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve. Em 2024, com a expectativa de redução de juros pelo Fed, compras recordes de ouro por bancos centrais (com um volume líquido anual de 1045 toneladas) fizeram o preço do ouro romper recordes, chegando a atingir temporariamente 4200 dólares em outubro de 2025.
Aspecto-chave: A curto prazo, a previsão do preço do ouro é difícil, pois é influenciada por múltiplos fatores. A verdadeira oportunidade de investimento está em identificar pontos de entrada adequados. Se o objetivo for manter ouro a longo prazo para valorização patrimonial, o foco deve estar na seleção de instrumentos de investimento de qualidade, evitando comprar no pico. Para operações de curto prazo, é necessário ter capacidade de análise de mercado e lucrar com as diferenças de preço.
Comparação das cinco principais formas de investir em ouro
1. Ouro físico: preserva valor, mas tem custos elevados
O ouro físico inclui barras, lingotes, moedas comemorativas, geralmente adquiridos em bancos ou casas de câmbio. Vantagens: risco mínimo, sensação de segurança ao possuir o bem físico. Desvantagens:
Custos elevados: ao comprar, há uma taxa de 1-5%, além de custos de armazenamento em cofres bancários, e ao vender, há desgaste e custos adicionais. Isso torna o custo total de investimento bastante alto.
Baixa liquidez: fenômeno de “fácil de comprar, difícil de vender” é comum, e na hora de liquidar, pode haver pressão de preço.
Ativo não gerador de renda: durante o período de posse, não há rendimento, apenas lucros com a valorização do preço do ouro.
Recomendação: o ouro físico é mais indicado como reserva de valor de longo prazo ou coleção, não como ferramenta de investimento ativo. Se comprar, prefira barras de maior peso em bancos e barras menores em casas de câmbio. Na Malásia, bancos como Maybank, CIMB, Public Bank oferecem recompra de barras padrão; nos EUA, canais como JPMorgan, Bank of America, Wells Fargo; em Hong Kong, HSBC, Hang Seng.
2. Certificado de ouro: conveniência, custos ocultos
O certificado de ouro (ouro em papel) permite que você detenha direitos sobre ouro sem precisar guardar o ativo físico, com custódia feita pelo banco. A negociação é feita por meio do certificado, mais conveniente que o ouro físico.
Análise de custos: ao comprar na moeda local, há risco cambial; ao comprar em moeda estrangeira, há custos de câmbio. Em qualquer caso, negociações frequentes acumulam custos de câmbio e taxas, gerando custos de fricção médios.
Cenário ideal: investimento de baixa frequência, preservação de valor. Para negociações frequentes, os custos aumentam rapidamente e podem não compensar.
Regiões: bancos principais na Malásia (Maybank, Public Bank, HSBC, RHB, CIMB) oferecem certificados de ouro; nos EUA, a maioria oferece serviços relacionados; em Hong Kong, instituições como HSBC também oferecem.
3. ETF de ouro: ferramenta de investimento de baixo custo para longo prazo
Os ETFs de ouro são fundos que acompanham o preço do ouro, com baixa barreira de entrada, negociação fácil e alta liquidez. Opções principais incluem:
Opções locais: ETF de ouro da Malásia(0828EA), com taxa de gestão de 1% ao ano, além de taxas de 0,1-0,5% e custos de câmbio de 0,3-1%.
Opções nos EUA: GLD( com taxa de 0,4% ao ano) e IAU( com taxa de 0,25% ao ano), taxas de corretagem de apenas 0-0,1%, custos de câmbio de 0,32%, custos totais mais baixos.
Vantagens: basta uma conta em corretora para comprar, ideal para iniciantes. Desvantagem: só permite posições longas, sem venda a descoberto, e é preciso operar durante o horário de funcionamento da bolsa.
Comprar ETFs de ouro nos EUA é uma escolha comum, pois os custos são menores e a liquidez maior. Além de GLD e IAU, há opções como VanEck Merk Gold Trust( e OUNZ).
4. Futuros de ouro: negociação bidirecional, risco elevado
Os futuros de ouro acompanham o preço internacional do ouro, suportando negociação bidirecional e alavancagem, sendo indicados para investidores profissionais de curto prazo.
Características principais:
Regiões: os contratos de ouro na CME( de Chicago são os mais líquidos; mercados nos EUA oferecem quase 24h de negociação; em Hong Kong, o ouro futuro na HKEX) é cotado em dólares, com boa liquidez, horários de negociação das 09:15 às 12:00, 13:00 às 16:30 e à noite das 17:15 às 23:30.
Aviso de risco: a alavancagem pode gerar lucros rápidos, mas também perdas rápidas. Recomendado apenas para investidores com experiência em futuros.
( 5. CFD de ouro: entrada rápida com baixo valor
CFD) (Contratos por Diferença) que acompanham o ouro à vista, são a forma de entrada mais acessível no mercado de ouro. Em comparação com futuros, os CFDs são mais flexíveis — sem limites de contrato mínimo, sem vencimento, sem exigência de entrega.
Diferenças principais entre CFD e futuros:
Estrutura de custos: principais custos vêm do spread e da taxa de overnight, sendo a mais baixa entre as opções.
Plataformas globais regulamentadas incluem IG Markets, Plus500, eToro, todas sob supervisão de órgãos financeiros internacionais. No mercado de Hong Kong, há várias corretoras regulamentadas.
Aviso de risco: ao escolher uma plataforma de CFD, confirme se ela possui licença de regulamentação internacional. Existem plataformas não regulamentadas que representam risco, portanto, atenção.
Como escolher: objetivos de investimento determinam a estratégia
Longo prazo para preservação de valor → ouro físico, certificados de ouro ou ETFs
Investimento de frequência média → certificados de ouro ou ETFs
Operações de curto prazo → futuros de ouro ou CFDs
Investimento pequeno e rápido → CFDs de ouro
Lembrete importante: independentemente do método escolhido, a negociação com alavancagem aumenta tanto os lucros quanto as perdas. Para iniciantes, recomenda-se começar sem alavancagem ou com a menor possível, para acumular experiência com custos baixos.
Não existe uma única forma de investir em ouro que seja “a mais vantajosa” para todos; o mais importante é escolher a que melhor se adapta ao seu perfil, considerando seu ciclo de investimento, tolerância ao risco e capital disponível.