No campo em rápida evolução das criptomoedas, sobreviver por si só já é uma vitória.

Ao folhear os estoques de projetos dos últimos anos, poucos conseguem sustentar-se por um ano, e ainda menos conseguem manter uma comunidade autônoma por mais de um ano. Mas, ao olhar de perto, aqueles nomes atualmente firmes no mercado — DOGE, SHIB, WIF, PEPE, POPCAT — são todos testados pelo tempo.

A lógica por trás disso é simples: a curto prazo, depende-se de tendências; a médio prazo, de sorte; a longo prazo, do quê? Depende se a comunidade consegue realmente se auto-organizar, se o projeto consegue atravessar várias fases de ciclos de mercado. Pode pegar fogo em um mês, difícil manter por um ano, e dois anos? Então, não é só uma questão de popularidade.

A sustentabilidade da autogestão comunitária muitas vezes é negligenciada, mas é um indicador-chave que diferencia projetos de especulação de projetos de ecossistema. Quando uma comunidade consegue operar de forma autônoma por mais de 21 meses sem financiamento contínuo ou respaldo de grandes influenciadores, isso por si só conta uma história — não sobre o preço da moeda, mas sobre resiliência.

O tempo irá filtrar aquilo que realmente possui vitalidade.