Por trás de "Ordem de Caça às Sombras" de Jay Chou: Preocupações fiscais e legais relacionadas à posse de ativos criptográficos por terceiros1. Introdução
Em 15 de outubro de 2025, a superestrela da música chinesa Jay Chou publicou duas mensagens consecutivas no IG dirigidas ao famoso mágico taiwanês Cai Weize, acusando-o de desaparecer sem aviso prévio e dizendo: “Se não aparecer novamente, você está acabado”. Posteriormente, deixou de seguir Cai Weize, o que gerou grande repercussão nas redes sociais. Segundo relatos públicos, Jay Chou, há alguns anos, confiou ao seu amigo mágico 100 milhões de novos dólares taiwaneses (aproximadamente 23 milhões de yuan renminbi) para comprar e administrar bitcoins. No entanto, o amigo desapareceu e os ativos não foram localizados. Os protagonistas desse episódio são ambos taiwaneses, sujeitos à legislação tributária de Taiwan. A ação de Jay Chou de delegar a posse de bitcoins ao seu amigo não tem relação com evasão fiscal, sendo provavelmente motivada pela complexidade do mercado de criptomoedas e pela confiança mútua, já que o artista não tinha conhecimento técnico suficiente na área.
No caso em questão, a prática de delegação de posse, ou seja, o ato de o titular confiar seus ativos a um terceiro para gestão, é bastante comum no campo de investimentos em ativos digitais. Essa prática também costuma envolver estruturas complexas e múltiplos tipos de impostos.
PANews·2h atrás