O Brasil está a considerar, segundo informações, um imposto sobre o uso de criptomoedas para pagamentos internacionais, enquanto avança para adotar uma estrutura global de intercâmbio de dados de reporte fiscal sobre criptomoedas.
Um relatório da Reuters de terça-feira, citando “oficiais com conhecimento direto das discussões”, afirma que o governo brasileiro pretende taxar o uso de criptomoedas para pagamentos internacionais.
Durante as conversações confidenciais, representantes do ministério das finanças do país expressaram, alegadamente, interesse em expandir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para incluir algumas transações transfronteiriças baseadas em ativos digitais.
A Receita Federal do Brasil também anunciou ontem que suas regras de relatório para transações de criptoativos serão alinhadas com a estrutura global de relatório de criptoativos (CARF), em um ato legal datado de 14 de novembro.
Isso proporcionaria ao departamento de impostos acesso aos dados de contas de criptomoedas estrangeiras dos cidadãos por meio do padrão global de relatórios e compartilhamento de dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. A medida não é uma surpresa, uma vez que o Brasil assinou uma declaração em favor do CARF no final de 2023.
A decisão segue os relatos de segunda-feira de que a Casa Branca está a rever a proposta do Internal Revenue Service para se juntar ao CARF e um movimento semelhante do Conselho da União Europeia, o órgão coletivo dos ministros das finanças da UE27. No final de setembro, os Emirados Árabes Unidos também assinaram um acordo para se juntar ao programa de compartilhamento de dados.
Uma ramificação da Receita Federal do Brasil. Fonte:WikimediaRelacionado:Por que o Brasil está usando Bitcoin como um ativo do tesouro e o que outras nações podem aprender
O Brasil move-se para fechar uma brecha no cripto
As criptomoedas estão atualmente isentas do imposto IOF; no entanto, os ganhos de capital em criptomoedas estão sujeitos a um imposto fixo de 17,5%. O IOF é um imposto federal cobrado sobre transações financeiras — principalmente operações de câmbio, crédito, seguros e valores mobiliários.
As duas fontes citadas pela Reuters disseram que a medida visa fechar uma lacuna enquanto também aumenta a receita pública. A atual exclusão de ativos digitais do IOF é vista como uma lacuna, já que esses ativos — especialmente stablecoins — podem ser usados como um meio de câmbio ou pagamento de facto enquanto evitam os impostos impostos sobre os meios tradicionais de o fazer.
As autoridades disseram que as regras visam “garantir que o uso de stablecoins não crie arbitragem regulatória em relação ao mercado de câmbio tradicional.”
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O Brasil aperta os parafusos nas brechas do cripto
A medida está em linha com a introdução este mês, pelo banco central brasileiro, de novas regras que tratam algumas operações de stablecoin e carteiras de criptomoedas como operações de câmbio. As novas regras estendem as regras existentes sobre proteção ao consumidor, transparência e Combate à Lavagem de Dinheiro a corretores de criptomoedas, custodiante e intermediários.
Em abril, juízes brasileiros foram autorizados a apreender ativos de criptomoeda de devedores, fechando outra brecha. “Embora não sejam moeda corrente, os ativos cripto podem ser usados como forma de pagamento e como reserva de valor,” dizia uma versão traduzida do memorando do Superior Tribunal de Justiça.
Revista:Melhores e piores países para impostos sobre cripto — além de dicas sobre impostos cripto
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O Brasil pondera sobre um imposto nas transferências internacionais de criptoativos enquanto alinha as regras com o CARF
O Brasil está a considerar, segundo informações, um imposto sobre o uso de criptomoedas para pagamentos internacionais, enquanto avança para adotar uma estrutura global de intercâmbio de dados de reporte fiscal sobre criptomoedas.
Um relatório da Reuters de terça-feira, citando “oficiais com conhecimento direto das discussões”, afirma que o governo brasileiro pretende taxar o uso de criptomoedas para pagamentos internacionais.
Durante as conversações confidenciais, representantes do ministério das finanças do país expressaram, alegadamente, interesse em expandir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para incluir algumas transações transfronteiriças baseadas em ativos digitais.
A Receita Federal do Brasil também anunciou ontem que suas regras de relatório para transações de criptoativos serão alinhadas com a estrutura global de relatório de criptoativos (CARF), em um ato legal datado de 14 de novembro.
Isso proporcionaria ao departamento de impostos acesso aos dados de contas de criptomoedas estrangeiras dos cidadãos por meio do padrão global de relatórios e compartilhamento de dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. A medida não é uma surpresa, uma vez que o Brasil assinou uma declaração em favor do CARF no final de 2023.
A decisão segue os relatos de segunda-feira de que a Casa Branca está a rever a proposta do Internal Revenue Service para se juntar ao CARF e um movimento semelhante do Conselho da União Europeia, o órgão coletivo dos ministros das finanças da UE27. No final de setembro, os Emirados Árabes Unidos também assinaram um acordo para se juntar ao programa de compartilhamento de dados.
O Brasil move-se para fechar uma brecha no cripto
As criptomoedas estão atualmente isentas do imposto IOF; no entanto, os ganhos de capital em criptomoedas estão sujeitos a um imposto fixo de 17,5%. O IOF é um imposto federal cobrado sobre transações financeiras — principalmente operações de câmbio, crédito, seguros e valores mobiliários.
As duas fontes citadas pela Reuters disseram que a medida visa fechar uma lacuna enquanto também aumenta a receita pública. A atual exclusão de ativos digitais do IOF é vista como uma lacuna, já que esses ativos — especialmente stablecoins — podem ser usados como um meio de câmbio ou pagamento de facto enquanto evitam os impostos impostos sobre os meios tradicionais de o fazer.
As autoridades disseram que as regras visam “garantir que o uso de stablecoins não crie arbitragem regulatória em relação ao mercado de câmbio tradicional.”
Relacionado: A empresa solar brasileira Thopen considera a mineração de Bitcoin para absorver excesso de energia
O Brasil aperta os parafusos nas brechas do cripto
A medida está em linha com a introdução este mês, pelo banco central brasileiro, de novas regras que tratam algumas operações de stablecoin e carteiras de criptomoedas como operações de câmbio. As novas regras estendem as regras existentes sobre proteção ao consumidor, transparência e Combate à Lavagem de Dinheiro a corretores de criptomoedas, custodiante e intermediários.
Em abril, juízes brasileiros foram autorizados a apreender ativos de criptomoeda de devedores, fechando outra brecha. “Embora não sejam moeda corrente, os ativos cripto podem ser usados como forma de pagamento e como reserva de valor,” dizia uma versão traduzida do memorando do Superior Tribunal de Justiça.
Revista: Melhores e piores países para impostos sobre cripto — além de dicas sobre impostos cripto